Frelimo em Cabo Delgado

As brigadas fixas da FRELIMO, criadas para identificar e assistir as populações deslocadas das zonas centro e norte de Cabo Delgado, na sequência dos ataques terroristas, fazem um balanço positivo, até o momento, da acção de levantamento do número de descolados, que se encontram em diversos distritos. De acordo com Agostinho Sindiquiza, Primeiro-secretário do comitê distrital da FRELIMO, em Mocímboa da Praia, as brigadas, até a data, conseguiram mapear 1.787 famílias (o equivalente a 6.165 deslocados), em Pemba, Balama e Namuno. Segundo Agostinho Sindiquiza, deste número, falta, ainda, compilar o número de refugiados já identificados, em Montepuez, Metuge, Mecufi, Chiúre e outros distritos.  No entanto, os dados serão divulgados, ao longo dos próximos dias. Ainda assim, as unidades queixam-se da falta de colaboração dos líderes comunitários de alguns bairros de Pemba. Nesse sentido, os chefes de cada brigada foram orientados a reunir com as estruturas comunitár

O Primeiro-secretário do Comitê distrital da FRELIMO, em Namuno, apresentou esta sugestão, durante um encontro de balanço do trabalho das brigadas, entre os dias 05 e 09 do corrente mês. Na ocasião, as brigadas relataram que, no decurso do seu trabalho, constataram o fraco cuidado com as pessoas que procuram alugar casas, no distrito, o que abre campo para a locação de imóveis para terroristas que querem se infiltrar na região. Nesse sentido, Mário Hage orientou as brigadas a estimular a população para reforçar as patrulhas nas comunidades contra insurgentes, em colaboração com as Forças de Defesa e Segurança (FDS), como forma de garantir a ordem e tranquilidade em Namuno. Importa destacar que participaram da reunião 17 líderes de brigadas fixas de assistência à zonas, células e instituições.