Frelimo em Cabo Delgado

No município de Chiúre, já foi identificada uma área de cerca de vinte hectares para acomodar as famílias deslocadas, na sequência de ataques de terroristas nas regiões centro e norte de Cabo Delgado. O edil de Chiúre, Alicora Ntutunha, disse, na semana finda, que o feito é fruto da coordenação com o Governo distrital, com vista a apoiar os refugiados. Neste sentido, Alicora Ntutunha sublinhou que a atribuição de espaços é uma acção primária, pois a edilidade de Chiúre tem como maior intento ajudar as famílias a construírem casas próprias para se albergarem na autarquia. Vale destacar que a edilidade de Chiúre continua a fazer contactos para encontrar mais um espaço para as mais de dez mil pessoas deslocadas.

O Primeiro Secretário do Comitê distrital da FRELIMO, ao nível de Mocímboa da Praia, Agostinho Sindiquiza, em colaboração com os secretários das organiza çõ es sociais (OJM, OMM e ACLLN), líderes comunitários e membros do governo do distrito, criou, este fim-de-semana, diversas brigadas para identificar e assistir os deslocados dos insurgentes em Cabo Delgado. As brigadas, como primeira etapa, deverão se deslocar à Mesa, Montepuez, Chiúre, Balama e vários distritos, onde junto das estruturas locais farão o levantamento do número que lá se encontra, bem como oferecer todo o apoio necessário para amparar as vítimas. Por outro lado, a unidade vai reforçar a rede de solidariedade as famílias que continuam em Mocímboa da Praia e iniciar diligências para repôr os danos causados na vila. Nessa perspectiva, António Manuel Vasco, director geral da Águas Kutenda, empresa que opera no fornecimento do precioso liquído na região, garantiu que a sua equipa está preparada para repor