Frelimo em Cabo Delgado

O Porto de Mocímboa da Praia está em reabilitação e ampliação, no contexto de uma parceria público-privada entre os Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e a firma Civitas Partners Group. Citado pela Carta de Moçambique, o Capitão do Porto de Mocímboa da Praia, António Cândido, deu conta que, neste momento, estão em curso as obras de construção de uma rampa com capacidade para receber dois navios, incluindo de contentores, sendo que, após a conclusão das obras, o Porto estará em condições de atracar, ao mesmo tempo, três navios. Sem estimar o valor envolvido, Cândido garante que as obras serão concluídas no próximo mês de Julho, devendo melhorar a gestão da carga portuária. A fonte conta que o Porto de Mocímboa da Praia retomou as suas operações em Janeiro deste ano, tendo já recebido pelo menos seis navios, trazendo um total de duas mil toneladas de carga. “A situação está estável, as operações portuárias estão a decorrer sem sobressaltos, contamos com segurança moçambicana e ruandesa

  O O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, diz que os cabecilhas e mandantes do terrorismo que se verifica em Cabo Delgado fazem parte de sindicatos internacionais que se dedicam a diferentes crimes violentos. Citado pela Rádio Moçambique (RM), Cristóvão Chume reconhece que essa conexão dos terroristas e sindicatos internacionais de criminosos cria dificuldades para identificar as motivações dos ataques. No entanto, conforme a RM, o ministro reiterou que o governo vai continuar a edificar melhores soluções de segurança para seguir o rasto dos terroristas. Num outro desenvolvimento, refira-se, o dirigente deu conta que, neste momento, a segurança do distrito de Macomia precisa ser reforçada, dada a ainda existência de focos de terroristas.

  O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, apelou à banca para que reabra os balcões destruídos pela insurgência armada em Cabo Delgado.  O ministro fez este apelo, esta segunda-feira (26), após visitar os distritos de Mocímboa da Praia e Palma, para aferir o nível de segurança e de recuperação económica e social das zonas outrora afectadas pelo terrorismo. Para Chume, é urgente encontrar-se mecanismos para que os serviços bancários estejam presentes, de modo a prevenir o uso ilícito de dinheiro que a comunidade movimenta. Um dos aspectos que coloca, também, pressão sobre a necessidade de reposição de serviços, é o regresso da população.  Sobre Mocímboa da praia, por exemplo, o dirigente salientou que a vila, que "era tida como a capital dos terroristas", tem hoje "mais população do que tinha antes de ser ocupada". Mocímboa, também, testemunha o retorno do pessoal de saúde e do funcionamento do sector em instalações improvisadas uma vez que o Hospital fora se

  O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, apontou como satisfatório o nível de segurança nas zonas outrora afectadas pelo terrorismo, em Cabo Delgado. “Se estivermos a falar de Palma ou Mocímboa da Praia, temos estado a trabalhar com os nossos parceiros do Ruanda e temos realizados operações de perseguição; sermos nós a termos a iniciativa de ir onde está o terrorista e não deixarmos que eles tenham de ir para junto das populações”, disse Cristóvão Chume, falando em conferência de imprensa, esta segunda-feira (26), citado pela Rádio Moçambique (RM). Por sua vez, o director dos serviços distritais de saúde, Mulher e Acção Social de Mocímboa da Praia, Nelson Guambe, disse que grande parte dos funcionários públicos, com destaque para médicos, já regressou à Mocímboa-da-Praia, na sequência do restabelecimento da segurança, depois dos ataques terroristas. Entretanto, segundo a RM, as comunidades dos distritos de Cabo Delgado e Palma, pedem a reimplantação de infra-estruturas na regi

  O ministro da Defesa, Cristóvão Chume, enalteceu, esta semana, em Luanda, o apoio de Angola no combate às acções terroristas em Cabo Delgado. Segundo a Rádio Moçambique  (RM), Cristóvão Chume, que se encontrara em Luanda para participar na XXII reunião de ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse que graças ao apoio de países como Angola aldeias e vilas antes ocupadas por terroristas estão agora sob o domínio do governo moçambicano. De acordo com a RM, o ministro afirmou que a maior preocupação prende-se com a assistência humanitária às famílias nas zonas afectadas pelo conflito, o que só é possível com a reconstrução de várias localidades, como resultado do apoio dos parceiros.  Ainda segundo o governante, prossegue o processo de encerramento de bases da antiga oposição armada, a RENAMO, esperando que a reconciliação seja o mais exemplar possível.