Frelimo em Cabo Delgado

O príncipe herdeiro da Noruega, Haakon Magno, vai visitar Moçambique entre 12 e 13 de Fevereiro de 2020, com os olhos postos nas oportunidades de exploração do gás por parte das empresas do seu país.   De acordo com um comunicado da Presidência da República, a visita do monarca norueguês surge em resposta ao convite formulado pelo Chefe do Estado, Filipe Nyusi, aquando da sua visita ao Reino da Noruega, em Novembro de 2018, e tem como principal objectivo o reforço dos laços de amizade e de cooperação política, económica e social.   Esta visita, a primeira de um membro da família real norueguesa a Moçambique, em cerca de 40 anos de amizade entre os dois povos, «servirá para avaliar os programas de cooperação implementados em Moçambique, com o apoio do Reino da Noruega».   Nesta deslocação, Haakon Magno será acompanhado por membros do Governo e representantes do sector económico e empresarial das áreas do petróleo e gás.

O Emprego e empregabilidade da juventude constituem uma agenda e desafio comum para os países africanos. É diante desse factior transversal que, imbuídos de espírito de luta e progresso em busca de soluções, os partidos libertadores encontram –se reunidos na República da Africa do Sul, com objectivo de partilhar experiências, boas práticas e desenhar uma Estratégia Comum para impulsionar o desenvolvimento dos países da região e potenciar a geração de oportunidades de emprego para jovens.   O presente seminário de capacitação técnica, junta partidos libertadores da região da SADC com destaque para o Partido FRELIMO de Moçamvique, ANC da Africa do Sul, MPLA de Angola e SWAPO da Namíbia e conta com a participação da delegação Parlamentar do Reino sa Suêcia na qualidade de parceiro. A delegação Moçambicana é liderada pelo Camarada Secretário do Comité Central Para Comunicação e Imagem e Porta-voz do Partido Frelimo, Caifadine Manasse. Paralelamente, o seminário servirá para f

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, procedeu, ao encerramento de Cursos Militares na Academia Militar Marechal Samora Moisés Machel. Trata-se da 12ª Graduação do Curso de Formação de Oficiais (CFO), e do 9° Curso Complementar de Oficiais Milicianos (CCOM). Intervindo na ocasião, o Chefe do Estado afirmou que a formação do capital humano é um investimento cujo objectivo é aumentar a capacidade interventiva das Forças Armadas, permitindo a existência de um exército preparado em termos técnicos, tácticos e científicos, para enfrentar quaçlquer ameaça contra a segurança das conquistas do país. O Presidente Nyusi exortou aos graduados para serem proactivos e inovadores, apostando na pesquisa do modus operandi dos que tentam desestabilizar o país, de modo a que as suas acções não tenham resultados perniciosos. “Lembrem-se que a Academia deu somente ferramentas básicas, estas que vão vos guiar para tomar decisões em situações adversas. A vossa criatividade a capa

A cimeira contou com a participação de mais de dez chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente da República, Filipe Nyusi. O reforço do multilateralismo e o combate a crise provocada pelas mudanças climáticas dominaram o primeiro dia dos trabalhos da cimeira que decorre sob o lema "Um ACP transformado: comprometidos com o multilateralismo". Para o Presidente da República, o multilateralismo deve ajudar a defender os interesses dos estados e contribuir para a materialização de acordos de parceria vantajosas com oportunidades de crescimento e bem-estar para todos. Filipe Nyusi ainda que a restruturação e democratização da arquitectura institucional do multilateralismo deve responder a realidade geo politica actual. Na ocasião, o estadista moçambicano reafirmou o compromisso do país em continuar a contribuir para o desenvolvimento da organização. O encontro de dois dias que decorre sob o lema "Um ACP transformado: comprometidos com o multilat

A ministra da Saúde defendeu esta segunda-feira que a Cobertura Universal de Saúde (CUS) é um compromisso que deve ser cumprido pelo país. Nazira Abdula falava no lançamento da semana de celebração do Dia Mundial da CUS, que se assinala a 12 de Dezembro. Esta data é celebrada desde 2018 e foi instituída para mobilizar os governos a criarem condições para garantir que todas as pessoas em todos os lugares possam aceder aos serviços de saúde essenciais e de qualidade, sem enfrentar dificuldades financeiras. Aliás, a representante da Organização Mundial da Saúde em Moçambique (OMS), Jamila Cabral disse que a missão da CUS inspira-se na constituição daquela organização das Nações Unidas de 1948, que declara a saúde como um direito humano fundamental. “A OMS compromete-se a apoiar os países a garantir o mais alto nível de saúde possível para todos. E o conceito de saúde para todos é a visão orientadora da OMS já desde a sua fundação há mais de 70 anos”, declarou. Este ano, o 12 d

Dedicado aos meus “críticos”. É quando alguém simplesmente prefere ler ou não ler ou expor-se à uma determinada informação ou situação com medo de mudar de opinião ou por não gostar do emissor. Tal é a predisposição de muitos jovens cidadãos que, devido ao seu estado excessivamente polarizado, confundem crença com verdade ou opinião com facto. Fazem-no para proteger os seus preconceitos que lhes são funcionais à medida que torna inteligível a sua cosmovisão. Mas aqui está o problema. A tendência global desse fenómeno é assustadora. O paradoxal declínio da leitura é uma realidade; a abundância da informação contrasta com a cada vez perda da atenção; as teorias de conspiração dominam as cabeças dos mais férteis intelectuais e a fuga ao debate ancorado em factos parece ser a alternativa ao pensamento indolente. O que estamos a plantar hoje, pode nos custar muito caro dentro de uma década, onde poderemos ter uma juventude sem norte, birrenta e desprovida de nenhuma capacidade de pe

A pobreza de dados estatísticos sobre Moçambique é responsável por posicioná-la em lugares finais dos rankings mundiais. Associado a este facto está igualmente o negócio da pobreza, que consiste no empobrecimento consciente de Moçambique em várias narrativas de diversos organismos multilaterais e até de estados hegemónicos. Tal acontece por dois motivos:  Primeiro por razões de “proteção do emprego” dos seus funcionários (mais pobreza significa mais técnicos e mais dinheiro em projectos e programas nesse país ao passo que menos pobreza significa diminuição de dinheiro e por isso de empregos). Por exemplo, quando os países apoiantes ao orçamento do estado fecharam as portas a Moçambique no quinquénio prestes a terminar, esse dinheiro não saiu de Moçambique nem o caudal dos funcionários diminuiu. Através de artimanhas internas de cada estado ou organismo, o sistema reorientou o dinheiro paras as ONG Internacionais funcionando em Moçambique ou para as ONGs. Não é por ac

Fruto de demonstrados esforços na promoção de boa-governação, melhorias significativas de políticas sectoriais e na promoção da transparência e fortalecimento institucional, a direcção do Millenium Challenge Account decidiu aprovar mais um pacote de assistência de 5 anos. São americanos. O MCC é um mecanismo de assistência do Estado americano, baseado na competição entre países concorrentes. Isto significa que os países que queiram beneficiar deste mecanismo de financiamento precisam satisfazer certos critérios de elegibilidade que, comparados, caibam na posição de apuramento. E AQUI, A ESTATÍSTICA JOGA UM PAPEL FUNDAMENTAL. _MOÇAMBIQUE já beneficiou do primeiro pacote, de Julho de 2007 a Setembro de 2013 orçado em $506.9 milhões de dólares. E deste montante, o nosso país gastou até 90%, nomeadamente $447,904,512 milhões, tendo o restante regressado a América. Não conheço ainda o montante para este quinquénio._ SIGNIFICADO POLÍTICO Tratando-se de uma assistência am

Parabéns por completar mais um ano cheio de aventuras e alegrias, provações, desafios e conquistas. Este ano a sua festa é ainda mais especial porque acontece numa altura em que ainda encontramo - nos na onda das celebrações da vitória tranquila da FRELIMO. Missão qual graciosamente connosco partilhou e ensinou como Preparar e Organizar a Vitória. Mais que tudo hoje é seu dia,  dia em que viestes ao mundo, feito homem  de coração limpo e com espaço para multiplicar positivamente as várias manifestações de humanismo,  humildade,  amizade e solidariedade.  Singular na sua postura, célebre de carácter e puro de sentimento, valores que fazem-lhe mais amigo dos seus amigos e figura marcante em todos os espaços que trilha.  Um político sensato, focado e vertical, que assume perenamente as causas que garantem a defesa incondicional da soberania de Moçambique,  defesa da imagem,  bom nome e  integridade dos dirigentes da FRELIMO,  onde pontifica o nosso Camarada Presidente Fil

A enviada especial de António Guterres avaliou o ponto de situação da violência contra a criança em Moçambique, tendo enaltecido os avanços registados a vários níveios, com destaque para a vertente legislativa, mas diz que é preciso fazer mais. "O que vejo hoje é que há muito esforça a ser desenvolvido, tem muitas leis, mas sabem mais do que eu que para acabar ou prevenção real de todo o tipo de violência, temos que agir ao mesmo tempo em várias frentes, ter uma legislação é bom mas temos de ter a certeza de que é acessível às criança e famílias nas zonas mais remotas, ter legislação é bom, mas ao mesmo tempo é preciso uma mudança de mentalidade e atitudes" avaliou Najat Maala. Paralelamente, a enviada da ONU sugere mais acções ao nível da prestação de serviços e alocação de orçamento para responder aos desafios desta luta. "Precisamos de um compromisso político e investimentos fortes na componente de recursos humanos e orçamento, de modo a garantir que esta

O antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, defende a criação de um movimento global para acabar com a violência contra a criança. A sugestão foi avançada hoje, no final de um encontro que manteve com Najat Maala, representante especial do Secretário-geral da ONU sobre a violência, onde a situação da criança foi o assunto em análise. "Seria bom se de tudo isto nascesse um grande movimento para que todo o mundo estivesse unido para encontrar os melhores meios de lutar contra a violência contra as crianças" sugeriu o antigo estadista. Durante cerca de meia Joaquim Chissano e Najat Maala, reuniram-se num encontro à porta fechada, presenciado por activistas sociais como Graça Machel e membros da equipa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) em Moçambique. Para Chissano, que já integrou a equipa do Fórum para a Política da Criança Africana, é preciso que todas as pessoas se juntem e ajam de forma proactiva para erradicar a violência contra menore

Na vila do distrito de Alto Molócué, na Zambézia, há 7 pessoas internadas por causa de diarreia. Com 62 mil habitantes, apenas 6 mil tem acesso à água potável. Hoje, o Presidente da República inaugurou um novo sistema de abastecimento de água que vai permitir que mais 13 mil pessoas consuma água de qualidade ainda este ano. A água turva cai de uma espécie de cachoeira e mesmo assim o rio Molócué distribui alegria para a população da vila municipal de Alto Molócué. Com um recipiente de 20 litros na mão, o adolescente Albuquerque Salvador recorre àquela fonte para tirar água para uso doméstico. No mesmo sítio, uma jovem lava a loiça, bem próximo dela dona Nilza José lava a roupa e mais para o fundo outros tomam banho. É um verdadeira rio de milagres para uma população que na sua maioria não tem acesso à água potável.   “Utilizamos esta água para podermos lavar roupa, pratos e para tomar banho”, confirma o que vemos, Bete Ricardo e é circundada por Nilza José, com algum acrésci

O Programa Água para Vida (PRAVIDA), investiu na província do Niassa mais de um bilião de meticais que serviu para construção de dez sistemas de abastecimento de água, quatro represas e uma barragem na cidade de Lichinga que irá beneficiar cerca de 670 mil pessoas. O sistema mais recente é do distrito de Marrupa cuja a população estava privada de água potável a cerca de 30 anos. Os dados foram avançados pelo ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, João Machatine, durante a cerimônia de inauguração do moderno sistema de abastecimento de água na vila sede do distrito de Marrupa. As obras do sistema de Marrupa custaram 185 milhões de meticais. Durante o processo foram feitas 30 perfurações tendo sido aprovadas apenas 12 devido às condições geológicas e insuficiência do caudal. Para a população volta a esperança de uma vida melhor. Com estas intervenções a taxa de cobertura de abastecimento de água no Niassa, passa para acima de 60 por cento. Fonte: O País

A Procuradora-Geral da República empossou, hoje, 15 novos magistrados do Ministério Público para as províncias do Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica e Gaza. Beatriz Buchili desafiou aos empossados a concentrarem esforços e atenções nos distritais e nas comunidades, onde devem, sobretudo combater a corrupção e o enriquecimento ilícito. Os magistrados foram afectos aos distritos de Ngaúma, Marrupa e Mandimba (Niassa), Muidume, Meluco e Namuno (Cabo Delgado), Nacaroa (Nampula), Namacura e Gilé (Zambézia), Zumbo (Tete), Macossa e Tambara (Manica), Xai-Xai, Chigubo e Chicualacuala (Gaza). A sua colocação naqueles pontos do país acontece numa altura em que as autoridades da justiça admitem que prevalece o desafio de aumentar a cobertura territorial na proporção magistrado por habitante. Os novos quadros provêm do XVII e XVIII cursos de formação inicial para ingresso nas carreiras da Magistratura Judicial e do Ministério Público, realizado pelo Centro de Formação

O antigo Presidente da República da África do Sul considera o seu ex-homólogo, Joaquim Chissano, um verdadeiro líder  do processo da paz e restruturação de Moçambique. “Posso dizer, em nome de todos os líderes africanos, que estamos bastante gratos ao povo de Moçambique por demonstrar o que é ser líder de um povo”, disse Thabo Mbeki. “Como africano, partilhamos destino comum”, prosseguiu o antigo estadista sul-africano, para quem partilhou vários momentos de trabalho ao lado de Chissano na busca de um Moçambique e África de Sul equilibrados.  Referir que várias personalidades nacionais e internacionais homenageiam, desde ontem, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, pelo seu octagésimo aniversário.

Na sessão de homenagem a Joaquim Chissano, que decorre esta tarde na Arena 3D, na Katembe, houve intervenção do Presidente da República. Percorrendo a obra de Dambuza, Filipe Nyusi afirmou que o antigo Chefe do Estado é um exemplo de vida assente em princípios, valores e regras. Nyusi vê em Chissano um homem que dedicou a sua vida e energia ao povo, sendo por isso uma das figuras mais transversais da história do país. “O Presidente Chissano é uma figura importante que não gosta de ser importante”, disse o Chefe do Estado, destacando que o homenageado desta tarde defendeu a implementação da democracia com forte lição de convivência entre partidos e pessoas. E Nysui não ficou por aí. Disse ainda que o libertador da pátria imprimiu uma dinâmica governativa em Moçambique, confiando em jovens, muitos deles presentes na sessão que decorre na Arena 3D até à noite. “Foi com a liderança de Chissano que Moçambique deu os primeiros passos para a paz”. Ao dizer esta frase, Filipe Nyusi ac

Um discurso emotivo. Pintado de lágrimas e alguns soluços. Esse foi o de Naite Chissano, que, nesta tarde, na Arena 3D, na Katembe, apresentou-se sob os holofotes para falar daquele que afinal não nasceu apenas para ser seu pai, mas de uma nação inteira: Moçambique. O filho do antigo Presidente da República, neste almoço de homenagem alusivo aos 80 anos de idade de Joaquim Chissano, iniciou a sua intervenção dizendo que ele e os seus irmãos, desde cedo, aprenderam que o pai era avô, irmão e amigo de milhões de moçambicanos. “Sempre aceitamos esse facto com naturalidade, reconhecendo o excelente trabalho feito por ele no país, em África e no mundo. Orgulhamos muito por ser parte da grande família de Joaquim Chissano”, afirmou um dos filhos do antigo Chefe do Estado ao falar em nome da família Chissano. Não obstante, Naite Chissano disse ainda que não seria possível Joaquim Chissano ser o que é hoje se ele e os irmão não tivessem tido a mãe, Marcelina Chissano, que soube ser mãe

O Presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Agostinho Vuma, anunciou hoje que o Governo já aceitou pagar as dívidas com fornecedores que não tinham contratos. O pagamento deverá ser feito ainda este ano, sendo que, segundo Vuma, estão  a se concluir os "últimos acertos". Estas dívidas foram contraídas entre 2007 e 2017 e até ano passado, o contabilizado era de  29.7 biliões de meticais, contudo, o Executivo tinha assumido o compromisso de pagar apenas cerca de 19.5 biliões, alegadamente porque a remanescente violara uma série de procedimentos administrativos, nomeadamente a falta de contratos com o Estado. Fonte: O País

Bolsa de valores de Moçambique lançou, hoje, o Terceiro Mercado, um serviço através do qual, as empresas vão ser preparadas para que, dois anos mais tarde, possam ser completamente cotadas à Bolsa. Em 20 anos de funcionamento, a Bolsa de Valores de Moçambique apenas cotou 10 empresas (incluindo Arco Seguros, cotada ainda esta semana), das quais seis nos últimos três anos. Entre várias razões para esta “fraca” aderência estão os requisitos exigidos para que uma empresa seja cotada na bolsa. E é para contornar esta barreira que a Bolsa de Valores de Moçambique passa a contar, desde hoje, com o Terceiro Marcado, que serve como incubadora para que, em dois anos, reúnam os requisitos para ser admitida. O Terceiro Mercado, de acordo com a Bolsa, pode ser acedido por pequenos ou grandes empresas, desde que tenham a pretensão de organizar-se para cumprir de forma cumulativa os requisitos de admissão exigidos para ascender aos mercados oficiais. O Presidente do Conselho de Administ

Por Egidio Vaz [...]“generally, motive and reasons for doing the deed are not an element of the crime, and trials are limited to proof of the crime and responses to that proof"._ Tradução livre "Geralmente, os motivos e as razões para realização de um acto não constituem elementos de prova do crime, pelo que o julgamento se limita apenas à prova do crime e as respostas a essa prova, Fareed Zakaria." Sempre pensei – e estou convicto nisso – que o que o Estado Americano está a julgar Jean Boustani por crimes de defraudação, corrupção associação para delinquir. Ou seja, os aspectos corruptos do processo de contratação das dívidas. Jean Boustani e seus associados prevaricaram em muitos aspectos deste processo, tendo comprometido o país e suas instituições. POR QUE DEVO ACREDITAR NUM DELINQUENTE? Jean Boustani é um delinquente que se acredita ser o cérebro de todo esquema de subornos feitos a principais actores moçambicanos. Em sede do Tribunal, ele está a