Frelimo em Cabo Delgado

  Cerca de 259.868 crianças regressaram com os seus familiares aos distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Quissanga, Macomia e Muidumbe, outrora sob ataques de terroristas, mercê da melhoria da situação de segurança naqueles pontos de Cabo Delgado. Os dados foram avançados, hoje (19), em Pemba, pelo Secretário de Estado de Cabo Delgado, António Supeia, durante o seminário de divulgação do Atlas Provincial da Criança, do Instituto Nacional de Estatística (INE), que contou com o apoio da UNICEF. Segundo Supeia, o Atlas Provincial das Crianças é um instrumento que vai ajudar na formulação de políticas e programas que visam dar acompanhamento na melhoria das condições de vida da população, em especial da criança. Vale referir que, at é ent ã o, foram contabilizadas mais 540.958 pessoas  retornadas às zonas outrora afectadas pelo terrorismo.

O secretário de Estado de Cabo Delgado, António Njanje Supeia, anunciou a emissão de novos documentos de identificação para 256.512 deslocados que foram afectados pelas ações terroristas na província.  O SE fez a declaração, esta semana, em uma reunião de coordenação de identidade legal para pessoas deslocadas, entre o Governo e parceiros, em que destacou que este resultado foi alcançado por meio de campanhas de registo de nascimento e de reconstituição de documentos de identidade, em colaboração com parceiros de cooperação. "Dada a necessidade de resolver o problema da falta de documentos de identidade dos deslocados, o Governo iniciou o processo de registo de nascimento e de reconstituição de documentos de identificação em campanhas nos distritos acolhedores, com apoio de parceiros de cooperação, tendo sido registados até ao momento 256.512 registos de nascimento, dos quais 134.518 são do sexo feminino", explicou Supeia. Num outro desenvolvimento o Secretário de Estado pedi

O administrador de Palma, João Buchili, deu conta que as famílias que regressam ao distrito, depois de terem abandonado o distrito, devido ao terrorismo, necessitam de apoio alimentar. Buchili, que revelou o facto à Rádio Moçambique (RM), sem avançar o número exacto dos necessitados, explicou, ainda, que as pessoas vão retornando de forma gradual, por isso, aquelas que vão chegando, que não participaram na campanha agrária 2022/2023, precisam  de comida. Contudo, o dirigente disse que o distrito de Palma está em preparação para a segunda época agrícola e com efeito estão disponíveis insumos agrícolas a serem alocados aos produtores,  esperando, assim, que a situação amenize o problema enfrentado, neste momento.

  O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou, esta terça-feira (), em Nova Iorque, que mais de trezentos mil deslocados devido ao terrorismo, já regressaram às suas zonas de origem em Cabo Delgado. Segundo a Rádio Moçambique (RM), Filipe Nyusi reafirmou que este é um processo que está a ser conduzido com toda a ponderação, ao mesmo tempo que se garantem condições sociais básicas nas zonas em reconstrução. Os deslocados que regressam às zonas de origem estiveram em centros de reassentamento que, na óptica do Chefe do Estado moçambicano, foram e continuam a ser de capital importância para a reintegração social dos deslocados. “Na província de Cabo Delgado, mais de cinquenta centros de reassentamento para acolher civis deslocados sem possibilidades de serem acolhidos em casa de familiares. À chegada ao centro de reassentamento, os recém-chegados passam por um processo de triagem para avaliar a situação de saúde de cada um e permitir a assistência adequada conforme as necessidades”,

Mais de seis mil vítimas do conflito terrorista em Cabo Delgado, receberam apoio social, que inclui serviços de saúde mental e protecção à criança. Segundo a Rádio Moçambique (RM), a informação foi prestada pela representante da Agência das Nações Unidas para Gestão de Projectos, na semana finda, no Programa Linha Directa da Rádio Moçambique, que abordou o processo de reconstrução de cabo delgado. Ngonya Malake disse que trezentas organizações culturais, desportivas, de agricultores e pescadores recebem treinamento e pequenos fundos para desenvolverem as suas actividades nos locais de reassentamento.  “Estão neste momento acima de três mil jovens nos distritos de Montepuez, Balama, Namuno, Metuge e Chiúre em cursos de curta duração vocacionais e profissionais que incluem cursos de construção, electricidade, fruticultura, avicultura, carpintaria, entre outros” disse Malake.

António Nandanga fez o apelo ontem (24), durante um encontro com uma equipa do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV).  A equipa do CICV apresentou um projecto de assistência aos deslocados, através da alocação de valores monetário estimado em 110.00,00M T a 2250 famílias, em duas fases. Nesse sentido, o administrador orientou àquela ONG a selecionar uma comunidade no posto de Metuge e a outra em Mieze, de modo a garantir equidade na distribuição de recursos. Vale referir que o servirá para ajudar as vítimas dos ataques terroristas a criar seus próprios activos.

O Governo de Cabo Delgado vai receber USD 45 milhões da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), para providenciar apoio multiforme e 500.000 pessoas, vítimas dos ataques terroristas. O anúncio foi feito, na semana finda, pelo coordenador da agência do sistema das Nações Unidas, Patrice Talla, numa visita à província de Cabo Delgado.  Patrice Talla manteve um encontro com o governador da província, Valige Tauabo, a quem garantiu que a FAO vai mobilizar 45 milhões de dólares para implementar o seu plano de resposta, com vista a prestar assistência humanitária aos deslocados e apoio institucional à província. Na ocasião, Valige Tauabo reiterou a abertura por parte do Governo em colaborar para o sucesso do plano.  "Faremos tudo o que for da nossa competência e responsabilidade para que a missão da FAO tenha sucesso na nossa província", apontou.  Vale referir que o plano de resposta da crise humanitária da FAO vai ter início no próximo ano.

A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), ao nível de Chiúre, vai oferecer insumos agrícolas às famílias que se encontram reassentadas no distrito, para melhorar a qualidade e produtividade da suas actividades agrícolas. Os insumos serão distribuídos pelo órgão juvenil, no decorrer desta semana.  Os fertilizantes foram adquiridos através de fundos arrecadados, durante o Acampamento Juvenil, alusivo aos 43 da criação da OJM.  Além dos insumos, refira-se, a referida organização fará a entrega de roupas, calçados e outros bens de primeira necessidade.

O Governo moçambicano pretende construir cerca de 100 novas aldeias, nos próximos tempos, para às vítimas da violência dos ataques terroristas, em Cabo Delgado. A intenção foi anunciada, ontem (30), o Secretário de Estado da Província, Armindo Saul Ngunga.  “Nós queremos garantir que as condições das populações nestas novas vilas sejam melhores em relação as que existiam nos locais da sua proveniência”, declarou Armindo Ngunga, citado pela Rádio Moçambique. Segundo o Secretário de Estado, na construção das novas aldeias, cujos prazos e orçamentos ainda são desconhecidos, as autoridades vão procurar garantir que todos os serviços básicos estejam disponíveis, havendo já o projecto de um modelo base, que inclui residências, escolas, espaços para lazer e hospitais. “Até este momento, o que nós estamos a fazer é encorajador: as pessoas já começaram a construir casas nas novas regiões onde se encontra e estão animadas”, acrescentou Ngunga, que reforça o apelo aos parceiros internacionais par

O Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, procedeu à entrega de um donativo às famílias deslocadas, que se encontram reassentadas na aldeia Marrupa, no nistrito de Chiúre.  O donativo, composto por produtos alimentares de primeira necessidade como arroz, sabão, óleo alimentar, açúcar, feijão, entre outros, vai beneficiar cerca de 614 famílias, que totalizam 2.104 habitantes de Marrupa.  Valige Tauabo, na breve comunicação que manteve com a população reassentada, pediu às famílias para que cultivem a boa convivência, entre os deslocados e os naturais de Chiúre, com destaque para os populares de Marrupa, para não desviar o princípio da unidade nacional, atitude que sempre caracterizou o povo moçambicano.  Porque a época chuvosa se aproxima, o governante exortou as famílias para obedecerem às regras elementares de higiene individual e colectiva, por forma a evitar a eclosão de doenças de origem hídrica como as diarreias, a cólera e malária, eliminando as águas paradas.  Face aos boatos

O partido FRELIMO, através do Primeiro-secretário do Comité Distrial de Pemba, Felisberto João Naiteane, instou a comunidade de Ingonane a redobrar a vigilância devido aos actos terroristas, que assolam Cabo Delgado. Felisberto João Naiteane fez o apelo, hoje (23), num encontro os órgãos da base do bairro Municipal de Ingonane. Na ocasião, preocupado com a situação do terrorismo, o Primeiro-secretário destacou que o aumento dos ataques está a provocar uma crise humanitária com várias pessoas deslocadas, sem receber assistência de forma exequível. Nesse sentido, Naiteane apelou aos órgãos da base para reforçar a vigilância na sua localidade, particularmente nas paragens, mesquitas, igrejas e mercados, verificando cada indivíduo, bem ou transporte que chega, ou sai e reportando qualquer acto suspeito às autoridades. Assim, o político acredita que será possível neutralizar os terroristas, de modo a devolver a tranquilidade e normalidade à província de Cabo Delgado.

O Secretário de Estado de Cabo Delgado, Armindo Saul Ngunga, reiterou o compromisso do Governo e parceiros em continuar a apoiar as famílias deslocadas, em consequência dos actos terroristas nas regiões centro e norte da província. Falando a jornalistas no término da sua visita de trabalho de quatro (04) dias aos distritos de Montepuez, Namuno e Balama, Armindo Ngunga fez saber que, neste momento, a acção do Governo junto dos parceiros, é de reforçar o apoio em víveres, acomodação dos deslocados e distribuição de insumos agrícolas para minimizar o sofrimento e a dependência dos mesmos. Nesse contexto, o governante apelou a todas as forças vivas para se envolverem no processo de apoio aos deslocados. Por outro lado, Ngunga reconheceu a preocupação do Governo sobre a situação dos ataques terroristas, em Cabo Delgado, e encorajou Forças de Defesa e Segurança para continuarem a combater o inimigo, que vem desestabilizando a província.

O Secretário de Estado de Cabo Delgado, Armindo Saul Ngunga, dirigiu uma palavra de conforto as vítimas dos ataques terroristas, que se encontram no distrito de Balama. Falando, sábado (21), com as famílias acolhidas pela comunidade de Impire, Armindo Ngunga disse que o Governo está empenhado na criação de condições básicas para habitação e produção agrícola nos locais de reassentamento. Por outro lado, Ngunga destacou que esforços estão a ser feitos para garantir a recuperação de documentos de identificação perdidos durante a deslocação das famílias por conta da acção dos terroristas. Importa referir que a visita do Secretário de Estado à Balama, faz parte do trabalho de monitoria da implementação do plano de gestão dos deslocados no referido distrito. Durante a actividade, o governante esteve acompanhado pelo Administrador distrital, Edson Lino.

  O Secretário de Estado de Cabo Delgado, Armindo Saul Atelela Ngunga, encorajou a população de Namuno a manter o amparo para com as vítimas dos ataques terroristas, que se encontram na região.  Armindo Saul Ngunga falava, no último fim-de-semana, num encontro acompanhado por 512 famílias da aldeia de Nquiriquele. Na oportunidade, o Secretário de Estado incentivou a comunidade a continuar solidária para com os deslocados, disponibilizando-lhes o possível, entre hospedagem, bens de primeira necessidade e espaço agrícola. Nessa perspectiva, Ngunga espera que os deslocados usem os espaços pra produzir alimentos para o seu consumo, assim como pra comercialização, de modo a conseguir obter uma renda para o seu sustento. Para ver materializado esse intento, o governante ofereceu às estruturas locais vários kits de cultivo, que são compostos por enxada, catana, lima, entre outras ferramentas. Concluindo a sua intervenção, Ngunga apelou a comunidade para se manter atenta face ao risco do terro

O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, pediu, no último fim-de-semana, às comunidades da província para continuarem a receber, sem ódio ou discriminação, os deslocados que fogem dos ataques terroristas. Falando nos encontros de saudação às populações das aldeias de Napuilimuiti e Mankwaya, no distrito de Mecúfi, Valige Tauabo disse que os concidadãos que abandonam as suas zonas de origem, foram obrigados a fazê-lo, porque os terroristas matam e destroem tudo, sem tom nem piedade. Por isso, segundo Tauabo, as comunidades de destino devem amparar os deslocados num gesto claro de solidariedade entre os moçambicanos. Na ocasião, alguns deslocados testemunharam que foram bem recebidos e convivem bem com as pessoas nas comunidades, onde estão acolhidos.

O Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, considera que o diálogo inter-religioso é o caminho para a paz, em Moçambique, e em qualquer parte do Mundo, porque contribui para afastar o espectro das guerras de religião, mas também pode contribuir para que o nome de Deus se torne, cada vez mais, aquilo que é “Um nome de Paz, um imperativo para Paz”. Valige Tauabo falava, ontem (20), na cidade de Pemba, quando proferia discurso de abertura da reunião do diálogo inter-religioso, um evento organizado pelo Mecanismo de Apoio a Sociedade Civil (MASC) e o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) com apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID). Na ocasião, Tauabo destacou que a realização do diálogo entre as religiões reveste-se de capital importância para reflectir sobre os caminhos a seguir para o resgate da paz e concórdia entre os moçambicanos, elementos indispensáveis para a construção de uma nação próspera, uno e indivisível. Para si, o d

No encerramento da sua visita de trabalho ao distrito de Namuno, ontem (18), o Primeiro-secretário do Comité Provincial da FRELIMO, ao nível de Cabo Delgado, José Elias Kalime, visitou o Centro Nquiriquele, onde estão reassentadas várias vítimas do terrorismo, aquém deixou uma mensagem de esperança.  No seu discurso, José Elias Kalime garantiu que a FRELIMO está a trabalhar para minimizar o sofrimento dos deslocados, o mais cedo possível. "Estamos conscientes que todos que estão aqui perderam tudo, o Governo da FRELIMO está a trabalhar para criação de condições para minimizar o vosso sofrimento, e o mais cedo possível acabar com este sofrimento", considerou o Primeiro-secretário. No entanto, o político pediu a comunidade para se manter vigilante face ao risco do terrorismo.  "Pedimos vigilância no vosso seio para que o assunto que vos faz estar aqui não vos persiga até este local" apelou Kalime. Vale destacar que José Kalime trabalhou, durante dois dias, em Namuno,

O Primeiro-secretário do Comité Provincial da FRELIMO, ao nível de Cabo Delgado, José Elias Kalime, destacou a vigilância como arma fundamental para erradicar o terrorismo, que assola alguns distritos da província. José Elias Kalime expressou este posicionamento, ontem (18), durante uma visita de trabalho ao Comité da zona de Ncumpe, no distrito de Namuno. Discursando, o Primeiro-secretário apelou as estruturas de base a apostar na vigilância, como elemento fundamental para combater as acções dos terroristas, reforçando o controle nas entradas e saídas da região, verificando cada indivíduo, bens e transportes, além de reportar às autoridades, em caso de qualquer situação suspeita.  Num outro desenvolvimento, José Kalime exortou os jovens a não aderirem às fileiras dos terroristas. "Jovens, não aceitem serem aliciados ou enganados com promessas de emprego nas zonas de conflitos, porque ao chegarem lá serão dados armas para guerrear os vossos familiares e destruírem tudo que já haví

A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), no distrito de Chiúre, prestou assistência, terça-feira (11), a uma família com 24 crianças, no bairro Kuphe, através de kits de vestuário infantil, esteiras e produtos de higiene. A família é composta por dois idosos, com 7 netos, uma mãe deslocada e 6 filhos, além de 11 crianças que se perderam dos seus pais para escapar dos ataques terroristas.  Com a doação, a OJM pretende apoiar a família nos cuidados das crianças, oferecendo amparo e esperança aos petizes. Ainda assim, a mãe deslocada está debilitada e com falta de leite materno para alimentar um dos seus filhos, que nasceu enquanto fugia dos terroristas. Dada a situação, a OJM ofereceu uma quantia em dinheiro pra compra do leite para o bebé. No entanto, o Secretário Distrital do órgão juvenil, Jonas Abujate, considerou que o valor não é insuficiente, tendo garantido que vai envidar esforços para apoiar na amamentação do recém-nascido.

A garantia foi dada, na última semana, na Cidade de Pemba, pelo representante da comunidade empresarial europeia, em Moçambique, momentos após a cerimónia de inauguração do primeiro escritório da União Europeia,  fora da capital do País. Simone explicou que a sua organização vai servir cerca de 300 refeições, por dia, às famílias deslocadas vítimas das acções terroristas. “É um conjunto de uma acções de solidariedade, que, através dos lucros do dia-a-dia, redistribuimos para os que mais necessitam”, concluiu.  O Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, que inaugurou as instalações dos empresários da União Europeia (UE), disse que com a abertura do escritório é prova inequívoca que a solidariedade não é apenas criar condições na oferta de produtos, como também se estende para a componente psicológica. Outrossim, reforça a mobilização de prover-se habitação por forma a potenciar o programa que está a ser desenvolvido pelo Governo, de reassentar as famílias deslocadas nos distritos de A