Frelimo em Cabo Delgado

A Organização da Mulher Moçambicana (OMM), no distrito de Chiúre, se mobilizou, recentemente, para ajudar na construção de residências de mulheres vulneráveis, que se encontram em Marrupa, aldeia reservada para o acolhimento de descolados. Para ajudar a comunidade, a OMM realizou uma campanha para arrecadação de materiais de construção de origem natural, como capim, bambu, paus, entre outros. Com o material, a organização conseguiu erguer e maticar algumas casas, onde as mulheres estão, minimamente, seguras e poderão reorganizar a sua vida. Importa destacar que Meimuna Daúde, Secretária Distrital da OMM, em Macomia, está entre as beneficiárias deste gesto, pelo qual agradece e espera que continue a se multiplicar ajudando outras vítimas dos ataques terroristas.

O Instituto Nacional de Gestão Calamidades (INGC), em Cabo Delgado, disponibiliza seiscentos sacos de cimento de construção para famílias vítimas do ciclone Kenneth, na cidade de Pemba. O material irá beneficiar 66 famílias que, em Abril do ano passado, viram as suas casas destruídas pela intempérie. Falando, recentemente, no acto da entrega do material aos beneficiários reassentados no Posto Administrativo de Mieze, em Metuge, o Secretário de Estado de Cabo Delgado, Armindo Ngunga, disse que o gesto tem efeito multiplicador no processo de recuperação social e económica das famílias. Vale destacar que as 66 famílias receberam talhões atribuídos pela Edilidade de Pemba, em Setembro passado, para a construção das suas habitações.

A Organização da Juventude Moçambicana (OJM), ao nível de Chiúre, construiu, na semana finda, 3 casas para 3 grupos de deslocados, que se encontram na aldeia Murrupa, no âmbito da campanha “um jovem, um bambu”. As moradias são para um idoso com lepra, uma anciã portadora de deficiência visual e outra com problemas de pigmentação da pele, que contaram com o apoio da comunidade na administração das suas casas. Na edificação das casas feitas com paus e bambus, além de outros materiais, estiveram envolvidos cerca de 42 jovens, que são membros e simpatizantes da OJM, em Chiúre. Refira-se que as 3 residências são as primeiras construções no contexto da campanha referida.

Imagem ilustrativa* O Primeiro-secretário do Comité Distrital da FRELIMO, em Chiúre, Benjamin Joaquim, procedeu, ontem (17), a entrega do material para fixação de residências dos deslocados, que se encontram na aldeia de Marrupa, no contexto da campanha “um jovem, um bambu”. O material, que contempla 684 paus e 3 cargas de bambus, foi entregue ao Governo do distrito de Chiúre, representado pelo chefe do Posto Administrativo Chiúre-sede, Marechal Tereca, que agradeceu pelo apoio da FRELIMO nesta causa social e disse esperar mais apoios do gênero por parte de diversas entidades e outros pontos. Na ocasião, Benjamin Joaquim disse reconhecer que o material, ainda, não é suficiente para a erguer residências de todas as famílias refugiadas, no entanto garantiu que o seu Partido, através das organizações sociais, continuará a envidar esforços, no sentido de ver materializada esse objectivo. Para a fixação das residências, refira-se, os deslocados contarão  com a “mão-de-obr

O Secretário de Estado da Província de Cabo Delgado, Armindo Ngunga, lançou, na semana passada, a primeira pedra para a construção de 100 casas, no âmbito do projecto “Renascer", que visa construir casas para pessoas de baixa renda que auferem entre um e cinco salários mínimos. O acto, que teve lugar na Cidade de Pemba, bairro de Alto Gingone, contou com a presença do Presidente do Município de Pemba e quadros seniores do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos. Armindo Ngunga, na sua intervenção, enalteceu o esforço abnegado do Presidente da República, Filipe Nyusi, em buscar soluções de habitação acessível para todos, com destaque para a juventude. Por outro lado, desafiou aos principais intervenientes nestas obras, o Fundo para Fomento de Habitação, ao Fiscal e ao Empreiteiro para que as obras fossem executadas com a satisfação da qualidade exigida, sem prejuízo dos prazos e nos orçamentos. O projecto prevê para aquela província nortenha, a const

Imagem ilustrativa* Um total de quatro mil famílias deslocadas, que se encontram em Metuge, estão a ser reassentadas. A informação foi divulgada, sábado (12), pelo Administrador do distrito de Metuge, António Nandanga. De acordo com António Nandanga, já identificadas três aldeias onde está a decorrer o parcelamento de talhões para construção de habitações. Num outro desenvolvimento,  Nandanga fez saber que grande parte dos deslocados manifesta interesse de regressar às suas zonas de origem, que, em grande parte, foram assoladas pelos ataques terroristas. “Há muito interesse em regressar, aliás, até podemos dizer que há muita gente que está lá já, há muita gente nas aldeias e ao mesmo tempo verificamos que estão a preparar as terras para a próxima época agrícola”, considerou.