Frelimo em Cabo Delgado

  O chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique (FADM), Joaquim Rivas Mangrasse, disse que o exército tem um maior controlo de Cabo Delgado, reiterando que prosseguem operações de perseguição aos rebeldes que aterrorizam a província. "Conseguimos desenvolver operações e ter um maior controlo na região, perseguindo sem tréguas os terroristas", declarou, este domingo (24.09), Joaquim  Mangrasse, numa informação ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi. Segundo o chefe do Estado-Maior General, a eliminação do líder do terrorismo no país, o moçambicano Bonomade Machude Omar , constituiu uma “enorme baixa” para os rebeldes que atacam a província de Cabo Delgado desde 2017. “Asseguramos a vossa excelência que as Forças Armadas de Moçambique continuam firmes nas operações de perseguição”, frisou Mangrasse, considerando que o exército moçambicano está cada vez mais “firme”, embora admita limitações orçamentais. “Com muito pouco, temos feito bastante.

  Cerca de 259.868 crianças regressaram com os seus familiares aos distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Quissanga, Macomia e Muidumbe, outrora sob ataques de terroristas, mercê da melhoria da situação de segurança naqueles pontos de Cabo Delgado. Os dados foram avançados, hoje (19), em Pemba, pelo Secretário de Estado de Cabo Delgado, António Supeia, durante o seminário de divulgação do Atlas Provincial da Criança, do Instituto Nacional de Estatística (INE), que contou com o apoio da UNICEF. Segundo Supeia, o Atlas Provincial das Crianças é um instrumento que vai ajudar na formulação de políticas e programas que visam dar acompanhamento na melhoria das condições de vida da população, em especial da criança. Vale referir que, at é ent ã o, foram contabilizadas mais 540.958 pessoas  retornadas às zonas outrora afectadas pelo terrorismo.

O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, reiterou a sua determinação em colocar fim ao terrorismo na provincia, para a devolver a paz e tranquilidade a todos os níveis.  Valige Tauabo fez a declaração, há dias, na cidade de Pemba, numa cerimónia de condecoração a 247 Veteranos da Luta de Libertação. Na ocasião, o dirigente afirmou que ”custe o que custar”, “cedo ou tarde”, o terrorismo será liquidado em Cabo Delgado, conforme reza a história e porque, os moçambicanos sempre souberam superar as crises e as adversidades, ao longo da sua história. Por outro lado, Tauabo exortou a população e a juventude em particular, a atender o chamamento da Pátria para promover a libertação económica, por forma a manter a soberania intacta e inspirar confiança e certeza de dias melhores. Num outro desenvolvimento, o dirigente disse que a condecoração aos obreiros da independência nacional, a geração actual deve colher valores e espírito de coragem, nacionalismo e patriotismo, para enfrentar os actu

O secretário de Estado de Cabo Delgado, António Njanje Supeia, anunciou a emissão de novos documentos de identificação para 256.512 deslocados que foram afectados pelas ações terroristas na província.  O SE fez a declaração, esta semana, em uma reunião de coordenação de identidade legal para pessoas deslocadas, entre o Governo e parceiros, em que destacou que este resultado foi alcançado por meio de campanhas de registo de nascimento e de reconstituição de documentos de identidade, em colaboração com parceiros de cooperação. "Dada a necessidade de resolver o problema da falta de documentos de identidade dos deslocados, o Governo iniciou o processo de registo de nascimento e de reconstituição de documentos de identificação em campanhas nos distritos acolhedores, com apoio de parceiros de cooperação, tendo sido registados até ao momento 256.512 registos de nascimento, dos quais 134.518 são do sexo feminino", explicou Supeia. Num outro desenvolvimento o Secretário de Estado pedi

Em um movimento que busca restabelecer a normalidade nas comunidades afetadas pelo terrorismo, o Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, recomendou às famílias que se encontram nos centros de reassentamento do distrito de Nangade a voltarem às suas casas. A informação foi avançada, esta semana, pela Rádio Moçambique (RM), que cobriu a visita de trabalho do Comandante-geral ao distrito referido. Segundo a RM, Rafael diz que as medidas de segurança foram reforçadas e que é seguro para essas famílias retornarem às suas comunidades de origem. Diga-se que ao considerar o retorno às suas origens, as famílias reassentadas têm a oportunidade de revitalizar suas vidas e contribuir para a recuperação das comunidades que foram afectadas.

Após um período de incerteza e deslocamento forçado pelo terrorismo, as famílias que se encontram nos centros de reassentamento do distrito de Nangade já podem regressar às zonas de origem.  O anúncio, em jeito de recomendação, foi feito pelo Comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, durante uma visita de trabalho àquele distrito.  Segundo a Rádio Moçambique (RM), Rafael assegurou que já estão criadas as condições de segurança para o regresso da população que deixou o local devido ao terrorismo. "Apesar da melhoria da situação de segurança nas zonas afectadas, o combate ao terrorismo continua firme", garantiu, também, o Presidente Filipe Nyusi, há horas, a partir de Praga. Diga-se que a notícia de que as famílias deslocadas já podem voltar às suas casas em Nangade, é um marco positivo na trajectória da região, podendo permitir que as comunidades inteiras possam reconstruir suas vidas, retomar suas rotinas e restabelecer os laços com sua

  O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, anunciou que, nos próximos dois meses, serão reabertos os serviços bancários, na vila sede distrital de Mocímboa da Praia, destruídos pelos terroristas. Citado pela Rádio Moçambique (RM), Filipe Nyusi falava, na semana finda, na vila de Mueda, onde garantiu já haver contactos com a banca. Numa outra abordagem, o Chefe de Estado disse que o governo continua a trabalhar para garantir a paz, segurança e tranquilidade públicas nas regiões, outrora, afectadas pelo terrorismo. Vale referir que, neste momento, decorrem as obras de reabilitação do Aeródromo de Mocímboa da Praia, numa iniciativa orçada em cerca de 15 milhões de meticais, fundos dos cofres dos Aeroportos de Moçambique. 

   O Presidente da República, Filipe Nyusi, diz que o combate ao terrorismo continua firme, apesar da melhoria da situação de segurança nas zonas afectadas.   Num encontro que manteve, esta segunda-feira (07), com a comunidade moçambicana residente na República Checa, no âmbito da visita oficial que efectua a este país europeu, o Chefe do Estado enalteceu o desempenho das forças que combatem o terrorismo. “A estabilização já foi feita porque as vilas que estavam nas mãos deles estão livres, concretamente Mocímboa da praia, Palma, Quissanga e Macomia, assim como Nangade e Muidumbe", disse Nyusi, citado pela Rádio Moçambique (RM). "O terrorismo não acabou porque é muito difícil erradicar o terrorismo; não tem fórmula, é uma guerra estranha. Estão a entrar em pequenos grupos mas estão a ser perseguidos, as Forças de Defesa e Segurança (FDS) estão ao encalço", garantiu o PR. 

  O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, reafirmou a determinação firme do Governo para restaurar a paz e estabilidade nos distritos e vilas afectados pelo terrorismo em Cabo Delgado.  Nyusi fez a declaração, esta quinta-feira (03), enquanto interagia com os moradores de Palma, no prosseguimento da sua visita de trabalho à província. "Tudo faremos para garantir a estabilidade e a paz em todos os distritos e nas ligações entre os distritos de Palma, Mocímboa da Praia, Macomia, Nangade, Muidumbe e Quissanga", disse o estadista.  Na ocasião, o PR ressaltou o apelo à vigilância nas comunidades locais para combater o terrorismo. "Prevalecem os nossos apelos a vigilância colectiva em todos os cantos do nosso seio, de modo a dificultar a penetração e acção dos inimigos do nosso desenvolvimento", apontou.  Recorde-se que, ainda em Palma, Nyusi inaugurou, esta quinta-feira, uma agência bancária do Milennium Bim.

  A FRELIMO, através do Primeiro-secretário do comité de zona do partido, em Balama Sede, Leôncio João Jacob, apelou os crentes da Mesquita de Marimba "B" a serem vigilantes contra o terrorismo, tendo em conta que podem existir inimigos contra o desenvolvimento do nosso distrito, província e o País, em geral. O Primeiro-secretário fez o apelo, na semana finda, na mesquita referida Comité de Círculo do mesmo nome. Na ocasião, Jacob pediu, igualmente, a união e coesão entre os residentes daquela região, durante as Eleições Autárquicas de 11 de Outubro de 2023, evitando a violência física e desordem. Vale recordar que Balama será uma das 12 novas autarquias, na categoria de Município, cujo cabeça-de-lista da FRELIMO é o empreiteiro e empresário, Mansur Cassamo.

  O governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, avaliou positivamente o ritmo da reconstrução dos seis (06) distritos afectados pelo terrorismo na província, com destaque para Mocímboa da Praia. A avaliação foi feita, há dias, em entrevista à Zumbo FM. "De maneira geral, podemos afirmar que o estágio do plano de reconstrução de Cabo Delgado é satisfatório, estando em curso acções de reconstrução e reabilitação de infraestruturas económicas e sociais, assim como várias obras nas aldeias de reassentamento”, o governante. "Em Mocímboa da Praia, por exemplo, já reabilitamos o comando distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM), a sala de secções distrital, o edifício do serviço distrital de actividades económicas e a residência do secretário permanente distrital", apontou. Igualmente, deu conta da abertura de 30 furos de água e dois sistemas de abastecimento do líquido precioso, ainda em Mocímboa. "Abrimos 30 furos de água na vila sede de Mocímboa da praia e na

Arrancam nos próximos dias as obras de reabilitação do Aeródromo de Mocímboa da Praia, numa iniciativa orçada em cerca de 15 milhões de meticais, fundos dos cofres dos Aeroportos de Moçambique. Os trabalhos terão a duração de dois meses. Segundo a Carta de Moçambique, o Administrador Financeiro da empresa Aeroportos de Moçambique, Saide Júnior, disse depois da assinatura do acto de consignação das obras, que a ideia é repor o Aeródromo de Mocímboa da Praia como estava antes, para acolher os turistas e as operações do gás que decorrem no vizinho distrito de Palma. Conforme a Carta, as obras da reabilitação do Aeródromo de Mocímboa da Praia, que têm um comprimento de dois mil metros, serão executadas pelo Serviço Cívico de Moçambique.  O Major-general Ezequiel Muianga, em representação do Serviço Cívico de Moçambique, garantiu depois da assinatura do acto de consignação que a infra-estrutura será entregue dentro dos prazos acordados. Espera-se que a partir do primeiro trimestre do próxim

Em Quissanga, um dos distritos afectados pelo terrorismo, em Cabo Delgado, muitos serviços estão garantidos.  A constatação foi feita, na semana finda, pelo vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, enquanto dava conta do regresso de mais de 50% dos funcionários deslocados a sete distritos de Cabo Delgado.  Sem indicar os serviços, o vice-ministro deu conta, por exemplo, que "70 por cento da população retornou", o que é um indicador da retoma dos serviços públicos.  Na semana passada, o director provincial de Educação e Desenvolvimento Humano em Cabo Delgado, Ivaldo Quincardete, anunciou que 203 professores já tinham regressado a Quissanga. Também na última semana, o presidente do Conselho Empresarial provincial, Mamudo Irache, deu conta que o Governo do Quissanga voltou a estabelecer-se e os empresários já estão a mobilizar-se para estarem dentro do distrito. Vale recordar que há, sensivelmente, um ano foi restabelecido o abastecimento de ág

  A melhoria do clima de segurança nos últimos dias permitiu o regresso de mais da metade dos funcionários deslocados aos seus postos de trabalho nos distritos de Palma, Quissanga, Muidumbe, Meluco, Mocímboa da Praia, Nangade e Macomia, para garantir a prestação dos serviços básicos. A informação foi avançada pelo vice-ministro da Administração Estatal e Função Pública, Inocêncio Impissa, citado pela Carta de Moçambique, esta segunda-feira (24). Sem apontar o número total, o dirigente disse que, por exemplo, no distrito de Quissanga, onde em 2020 os terroristas tinham içado uma bandeira do Estado Islâmico, muitos serviços estão garantidos. “No distrito de Quissanga, 70 por cento da população retornou e noutros distritos estamos na fasquia de 70 a 80 por cento do retorno dos funcionários, o que significa que retomamos os serviços públicos em vários distritos”, explicou Impissa, na última sexta-feira, em Pemba, depois de visitar Cabo Delgado. Na semana passada, o Director Provincial de E

A Procuradoria Geral da República (PGR) divulgou, através do Boletim da República (datado de 12 de Julho de 2023, I SÉRIE-Número 133) os nomes de 43 alegados terroristas e 3 instituições colectivas suspeitas de financiarem a matança e destruição em Cabo Delgado.  Conforme a Carta de Moçambique, entre os nomes, destacam-se o de Bonomade Machude Omar, o conhecido líder dos grupos que actuam em Cabo Delgado. A PGR diz que Bonomade usa os seguintes nomes de guerra, Omar Saíde, Ibin Omar, Sheik Omar, Nuro Saíde, Abu Surakha e Abu Sulayfa Muhammad. Nas notas biográficas que a PGR coligiu para Bonomade refere-se também que ele nasceu em Palma, no povoado de Ncumbi-Cabo Delgado e "é um dos líderes do grupo que actua em Moçambique, assim como o elo de ligação com o exterior. É o principal coordenador de todos os ataques realizados em Moçambique”, cita a Carta. A PGR recorda que, em Agosto de 2021, Bonamade foi designado como “Terrorista Global”, pelo Departamento de Estado norte-americano.

A Cimeira Extraordinária Virtual da Troika do Órgão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sobre Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança, realizada, terça-feira (11), aprovou a prorrogação por mais dozes meses o mandato da Missão Militar da Comunidade dos Países do África Austral (SAMIM), que apoia o combate ao terrorismo em Moçambique com efeitos a partir de 16 de Julho. Conforme o jornal OPaís, a medida tem em vista, segundo o órgão, consolidar as conquistas alcançadas desde o destacamento da SAMIM, reforçar os processos de estabilização e facilitar o regresso seguro de deslocados às suas zonas de origem.    No mesmo encontro, a Troika da Cimeira do Órgão felicitou o Governo da República de Moçambique pela iniciativa de desenvolvimento de estratégias destinadas a consolidar os territórios reconquistados e um plano de acção a ser implementado após a retirada da SAMIM. Segundo o OPaís, o órgão reconheceu a necessidade de recursos adicionais para apoiar o

O ministro da Saúde, Armindo Tiago, enalteceu os profissionais de saúde dos distritos afectados pelo terrorismo em Cabo Delgado pela coragem e entrega na prestação de cuidados sanitários às populações. Citado pela Rádio Moçambique (RM), Armindo Tiago, que falava, este sábado (08), durante um encontro com a direcção e trabalhadores dos Hospital provincial de Pemba, afirmou que mesmo sem condições de trabalho e de habitabilidade, causadas pelas acções terroristas, os profissionais de saúde afectos àquelas regiões não poupam esforços para salvar vidas humanas. Igualmente, o ministro saudou e encorajou aos profissionais de saúde da maior unidade sanitária de Cabo Delgado, a continuarem mesmo com as adversidades a trabalhar em prol da vida humana.  Diga-se que Tiago aproveitou a ocasião para reiterar o apelo aos profissionais de saúde no país a pautarem pelo diálogo, como melhor via para a solução dos problemas.

O Embaixador dos Estados Unidos da América, em Moçambique, Peter Vrooman, reconheceu haver sinais de melhoria da situação de segurança e retorno à normalidade nos distritos afectados pelo terrorismo, em Cabo Delgado.  Peter Vrooman falava, na semana passada, na Cidade de Pemba, no decurso de uma mesa redonda com os Conselhos de Representação do Estado na Província e Executivo Provincial, Agência de Desenvolvimento Integrado do Norte e Parceiros para a reflexão sobre Assistência Humanitária e de Desenvolvimento às famílias em situação de vulnerabilidade causada pelo terrorismo em Cabo Delgado. Segundo o embaixador, a melhoria constitui uma mais valia quer para o processo de governação, bem como para a implementação de projectos estruturantes com impacto na vida social e económica da população de Cabo Delgado. Na ocasião, o diplomata norte-americano sustentou que, além de garantir o decurso normal da vida, o regresso às origens vai dinamizar o processo de reconstrução em curso e permitir

  O O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, diz que os cabecilhas e mandantes do terrorismo que se verifica em Cabo Delgado fazem parte de sindicatos internacionais que se dedicam a diferentes crimes violentos. Citado pela Rádio Moçambique (RM), Cristóvão Chume reconhece que essa conexão dos terroristas e sindicatos internacionais de criminosos cria dificuldades para identificar as motivações dos ataques. No entanto, conforme a RM, o ministro reiterou que o governo vai continuar a edificar melhores soluções de segurança para seguir o rasto dos terroristas. Num outro desenvolvimento, refira-se, o dirigente deu conta que, neste momento, a segurança do distrito de Macomia precisa ser reforçada, dada a ainda existência de focos de terroristas.

  O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, apelou à banca para que reabra os balcões destruídos pela insurgência armada em Cabo Delgado.  O ministro fez este apelo, esta segunda-feira (26), após visitar os distritos de Mocímboa da Praia e Palma, para aferir o nível de segurança e de recuperação económica e social das zonas outrora afectadas pelo terrorismo. Para Chume, é urgente encontrar-se mecanismos para que os serviços bancários estejam presentes, de modo a prevenir o uso ilícito de dinheiro que a comunidade movimenta. Um dos aspectos que coloca, também, pressão sobre a necessidade de reposição de serviços, é o regresso da população.  Sobre Mocímboa da praia, por exemplo, o dirigente salientou que a vila, que "era tida como a capital dos terroristas", tem hoje "mais população do que tinha antes de ser ocupada". Mocímboa, também, testemunha o retorno do pessoal de saúde e do funcionamento do sector em instalações improvisadas uma vez que o Hospital fora se