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O resgate cultural no X Festival Nacional

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Com objectivo de resgatar a nossa cultura, hábitos e costumes, foi realizado em 2018, o X Festival Nacional da Cultura (X FNC), em todos actores e fazedores da cultura ao nível do Distrito, Sob o Lema: “a cultura promovendo a mulher, a identidade e o desenvolvimento sustentável”. Foram apurados 09 grupos culturais para Fase Distrital, em representação dos Postos Administrativos e Localidades, nomeadamente, Mapiko de Mute (Mute), Utimbo (Palma-Sede), Grupo Sitaki Shale (Palma-Sede), Nzobe de Mondlane (Olumbi), Grupo Poder (Olumbi), Associacao Vumulia (Palma-Sede), Arte Makonde (Pundanhar), Teatro (Pundanhar) e Ususukilize (Palma-Sede). A Cerimónia do X FNC- Distrital, foi dirigida pelo Exmo Senhor Director da Saúde em representação do Excelentíssimo Senhor Administrador do Distrito. O evento aconteceu no local de comício popular de Palma – sede (Muembe Ngoma). Estavam 8 presentes grupos culturais desses 1 de artesanato, 2 de canto coral, 3de dança tradicional, 1 de Teat

Arte Maconde admirada pelo mundo

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Arte Maconde é admirada pelo mundo todo, é escrita e contada em vários cantos do planeta terra. Assim descreveu o escritor Carlos dos Santos: A escultura maconde é uma d as artes  tradicionais do povo maconde (ou makonde), pertencente ao grupo étnico bantu da região de Cabo Delgado, nordeste de Moçambique e sudeste da Tanzânia, na África. A arte maconde é representada pela música, pela dança e por objetos produzidos em palha entrelaçada, com que são feitos cestos e esteiras. No entanto, a arte maconde mais conhecida é a escultura, em que o material utilizado é o  pau preto , madeira extraída de uma árvore do continente africano . O  pau preto  também é conhecido como  ébano africano ou ébano moçambicano . Com o uso de serrotes, catanas, machados e outras ferramentas menores, o artesão esculpe em pau preto adereços pessoais, utensílios domésticos, instrumentos e ferramentas para uso doméstico e agrícola, móveis e objetos de arte.  As esculturas artísticas têm vários estilos,

Chai e 25 de Setembro de 1964

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Conta a História de Moçambique que foi no dia 25 de Setembro de 1964, que guerrilheiros da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), encabeçados por Alberto Chipande, assaltaram o Posto Administrativo do Chai, Província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, iniciando a Luta Armada de Libertação Nacional. “O polícia veio e estacionou à porta da casa do chefe de posto, sentado numa cadeira. Era branco. Eu aproximei-me do polícia para o atacar. O meu tiro era o sinal para os outros camaradas atacarem. O ataque teve lugar às 21 horas. Quando ouviu os tiros, o chefe de posto abriu a porta e saiu – foi morto por um tiro. Para além dele seis outros portugueses foram mortos no primeiro ataque. A explicação dada pelas autoridades portuguesas foi “morte por acidente”. Retirámos. No dia seguinte fomos perseguidos por algumas tropas – mas nesse momento já estávamos longe e não nos encontraram.” Alberto Chipande, que conduziu uma dúzia de homens, descreveu assim no seu relatório a oco

Ibo, repositório indispensável da história de Moçambique.

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A ilha do Ibo tem candura humana, que se expressa no rosto das suas gentes. Ibo edifica-se no olhar das pessoas, mesmo quando esses rostos denunciam um quotidiano adverso. Para entender melhor este pedaço de terra, tem que perscrutar a retina dos seus habitantes. É no seu olhar que se encontra a descrição pormenorizada do que Ibo foi, é e será. A ilha é requisitada- por nacionais ou estrangeiros- numa permanente demanda, em busca da felicidade. Primeira capital da província de Cabo Delgado, o nome Ibo pronuncia-se com gáudio, com regozijo, com júbilo. Ibo resgatou, ao longo dos anos, a possibilidade de ser o repositório indispensável de uma parte da rica história de Moçambique. A ilha sobreviveu a séculos de profundíssimas transformações. As suas ruínas espelham as épocas e as vivências nela permitidas.  As suas ruínas são de uma coreografia que nos revela a secular história de piratas, comércio de marfim, especiarias vindas da Ásia. Há três fortificações, uma bonita

Fazedores da cultura pedem II Fórum de Indústrias Culturais

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Os fazedores das artes e cultura em Cabo Delgado anseiam pela realização de mais um Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa para congregar e galvanizar acções de melhoria do ambiente cultural e das artes em Cabo Delgado e Moçambique no geral Lembar que a realização do I Fórum que enquadra-se no Plano Quinquenal do Governo ( 2015 -2019) que preconiza a promoção do emprego, a melhoria da produtividade e da competitividade  e no âmbito da Implementação da Política das Indústrias Culturais e Criativas, aprovada pela resolução Nº 34/2016 de  12 de Dezembro, que prevê a realização de encontros com agentes e actores culturais para aprofundar o conhecimento e a sensibilidade  sobre o papel das indústrias culturais e criativas no desenvolvimento sócio-económico e cultural do País. O I Fórum Nacional das Indústrias Culturais e Economia Criativa, foi realizado com objectivo geral aprofundar o conhecimento e a sensibilidade dos actores relevantes sobre o papel das ind

Festival solidário baía do jazz em Pemba

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Decorreu I Edição do Festival Baía do Jazz, no AVANI Pemba Beach Hotel & SPA, na Cidade de Pemba, um CONCERTO SOLIDÁRIO com o intuito de ANGARIAR FUNDOS para ajudar as Vítimas do Ciclone KENNETH e dos ataques dos insurgentes no Norte de Cabo Delgado. Nesta senda, o evento teve a sua contextualização pela Gonia Malak, organizadora do evento, seguido da abertura pela Directora Provincial da Cultura e Turismo, Iolanda Almeida, com notas de boas-vindas e de louvor à realização do evento solidário “ Milhões de braços por Cabo Delgado, fazem uma só forca. Juntos um por Cabo Delgado”. Ao longo da semana, decorreram eventos da semana Baía do Jazz, nomeadamente com programas dos seguintes Workshops de Jazz e de improvisação com o músico americano Edward Wolf nos dias 07 e 09 de Maio, na Internacional School of Pemba (ISP) e na Faculdade de Gestão de Turismo e Informática (FGTI-UCM) respectivamente. O auge do evento, permitiu troca de experiências entre os músicos locais, Tiddy

Cabo Delgado já tem laboratório de Biologia Molecular

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A província de Cabo delgado passa a partir de agora a contar com um novo laboratório de Biologia molecular que vai atender cerca de 63 mil pacientes com HIV-Sida e testar crianças nascidas de mães seropositivas. O empreendimento foi inaugurado  pela primeira-dama da República de Moçambique, Isaura Nyusi que também lançou a primeira pedra para a construção de um centro de tratamento de cólera. Situado no Centro de Saúde Eduardo Momdlane na cidade de Pemba, o laboratório de Biologia Molecular custou mais de 16 milhões de meticais e poderá processar mais de nove mil amostras por mês e reduzir custos e tempo de espera pelos resultados. A anteceder as duas cerimónias assistidas pelos representantes do governo, parceiros de cooperação, técnicos de saúde e populares, foi realizada uma cerimónia tradicional dirigida pelo régulo Namacomo que impressionou pela lucidez e profundidade das suas mensagens apesar da sua idade avançada. "COM A FRELIMO E NYUSI UNIDOS, MOÇAMBIQUE AVANÇA

Isaura Nyusi inaugura escola primária em Mecúfi

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A primeira-dama da República inaugurou no início do ano uma escola primária na aldeia de Ngoma, no distrito de Mecúfi, província de Cabo Delgado. A escola primária completa da Aldeia de Ngoma tem sete novas salas de aulas com capacidade para mais de 700 alunos e custou cerca de 27 mil euros financiados pelo grupo Renco no âmbito da sua responsabilidade social. Na ocasião a Fundação Rizwan Adatia ofereceu 2500 quites escolares a igual número de estudantes da escola. Falando a centenas de populares no comício que orientou na aldeia de Ngoma, Isaura Nyusi agradeceu aos financiadores da escola e explicou que a mesma não deve servir apenas para as crianças. Ainda nesta quarta feira Isaura Nyusi visitou a Associação dos Amigos da Criança Órfã e Vulnerável que atende mais de 163 órfãos e menores na situação de vulnerabilidade no posto administrativo de Murrébue e a associação das mulheres empreendedoras com as quais interagiu durante vários minutos. "COM A FRELIMO E NYUSI

Filipe Jacinto Nyusi, exemplo de paixão pela cultura Moçambicana

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A paixão pela pelas manifestações culturais de raiz moçambicana constitui um marco do governo de Filipe Nyuisi e a Frelimo (partido do povo para o povo e com o povo), que garantem o bem-estar de todos os moçambicanos, independentemente da sua origem, raça, língua, cor partidária, condição social e religião. Realizou várias acções com vista à manutenção da estabilidade política no país e implementou diferentes programas de desenvolvimento sócio-económico, conducentes a resultados visíveis, de que se destaca a Unidade Nacional compreendendo uma multiplicidade e complexidade de elementos que consubstanciam as dimensões sócio-culturais e económicas da sociedade moçambicana, na qual, com o Presidente Filipe Jacinto Nyusi pretendemos potencializar de modo a firmar cada vez mais o sentimento de familiaridade entre os moçambicanos independentemente da sua localização geográfica. "UNIDOS FAZEMOS MOÇAMBIQUE DESENVOLVER"

Exaltação da dança tufo em Moçambique

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Em Moma, espera-se que, mais de mil artistas de trinta e um grupos culturais possam se juntar nesta festa, onde a dança Tufo, terá maior expressão em um evento no presente ano de 2019. Os grupos de artistas são provenientes das províncias de Nampula, Sofala, Cabo Delgado e Zambézia, esta última que acolheu, no ano passado, a segunda edição. Segundo o presidente da Associação Chipimpi de Muegane, província de Nampula, entidade organizadora do festival, Issufo António, as condições logísticas estão asseguradas para que Moma vibre nos próximos dias.  “UNIDOS FAZEMOS MOÇAMBIQUE DESENVOLVER"

Moçambique é palco de vários eventos Culturais

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Moçambique é um país com uma rica diversidade cultural, daí a variedade em qualidade e quantidade de seus eventos culturais, um ersforço do governo e das comunidades culturais em organizar cada vez mais eventos que esaltem a cultura moçambicana resulta nesta gama de festivais: Festival de Guaza Muthine :  Gwaza Muthini ou a Batalha de Marracuene é um evento que acontece todos os anos a 2 de Fevereiro, no distrito de Marracuene na província de Maputo. É uma data em que se evoca a resistência anti-colonial que opôs guerreiros comandados por Nwamatibyana, Zihlahla, Mahazule, Mulungu e Mavzaya ao exército colonial português, em 1895. As cerimónias centrais desta efeméride têm lugar no distrito de Marracuene, onde é realizado o habitual “kuphahla” (evocação dos espíritos dos antepassados), seguido de uma deposição de flores junto ao monumento aos guerreiros e a entoação do Hino Nacional e dos discursos de praxe. Festival da Marrabenta :  Este

Dança Nhau, obra-prima do património oral e intangível da humanidade

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Moçambique é um país com um indumentária composta por v’arias características étnicas e culturais, oferece as suas famosas danças típicas da provincia de Tete como: Nhau e Kadaba, que retratam o implorar aos esperítos de ex-guerrilheiros tradicionais. A população da província de Tete pratica igualmente o Mafuwe, Nhanga, Tchintali, Tchiwere, N’ handa, N’goma e N’cansuere, que são danças frequentes em cerimónias para recepção de grandes figuras, pedido de acontecimentos (chuvas) ao espiritos e outros. A Dança Nhau foi certificada pela Organização das Nações Unida para Educação Ciência e Cultura (UNESCO) em Novembro de 2005, como uma obra-prima do património oral e intangível da humanidade. A dança Nhau, constitui a cultura dos habitantes da província de Tete, que exige bastante agilidade do seu dançarino, vestido de roupas tradicioanais e de uma máscara de madeira é a dança tabu de ritos de iniciação ( fonte: governo da provincia de Tete). Como tradição dos habitantes desta

Cultura Nguni, elo de ligação entre os povos da África Austral

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Moçambique  é um país com uma enorme diversidade cultural e étnica , desta diversidade faz parte o povo Nguni. A  dinastia fixou-se e enraizou-se em plena Angónia, concretamente em Folotia, a sensivelmente 11 quilómetros da vila de Ulónguè, província de Tete. Segundo alguns missionários, entre os quais A. T. Bryant1, os Ngunis, ou Vangunes como também eram conhecidos pelos antigos colonizadores portugueses seriam oriundos da região setentrional dos Grandes Lagos. Era uma numerosa etnia que se dedicava à pastorícia, sobretudo à criação de gado bovino e, por isso, estavam em constante busca de boas pastagens. Foram emigrando para a zona do planalto ao sul do nosso continente, tendo-se estabelecido na África Austral há cerca de cinco séculos. Durante a sua lenta marcha migratória teriam incorporado muitas pessoas de outras etnias, sobretudo mulheres. Um dos grupos que atingiu a região do rio dos Elefantes deu origem aoshonga-Nguni. Isto quer dizer que os actuais Changanes e muitos

Governo implementou "Projecto STOP" contra a pirataria de videogramas e sogramas durante o quinquénio 2015-2019

STOP Pirataria de Videogramas e Sonogramas é um projecto do Governo de Moçambique, em particular do Ministério da Cultura e Turismo (MCT), com o objectivo de monitorar a implementação dos números 1 e 4 do artigo 6 do decreto 27/2001 de 4 de Setembro no controle da contrafacção discográfica no país, no âmbito da execução do plano quinquenal 2015-2019. O projecto insere-se num contexto em que crescia no país uma onda de contrafacção discográfica que segundo o Governo constitui um retrocesso económico para os produtores de música e filmes bem como para o governo de Moçambique em geral. Dessa forma o Governo adoptou o projecto na perspectiva de proteger a industra no país, sob o lema “Vender discos pirateados é uma violação do direito do autor”. Pela sua natureza de operação, o MCT organizou uma equipe multi-sectorial composta pela Polícia da República de Moçambique (PRM), Instituto Nacional de Actividades Económicas (INAE) de modo a garantir a sua efectivação. Os trabalhos dessa equ

Moçambique, polo de valorização cultural

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Moçambique sempre se afirmou como pólo cultural com intervenções marcantes, de nível internacional, no campo da arquitectura, pintura, música, literatura e poesia. Nomes como Malangatana, Mia Couto e José Craveirinha entre outros, já há muito ultrapassaram as fronteiras Nacionais. Também na área do desporto se destacou em várias modalidades, designadamente no atletismo com Lurdes Mutola. Importante também e representativo do espírito artístico e criativo do povo moçambicano é o artesanato que se manifesta em várias áreas, destacando-se as esculturas em pau-preto dos Macondes do Norte de Moçambique. É impressionante que sempre existe um tema comum de expressão cultural dinâmica e criativa na música, a poesia oral, dança e performance, apesar da grande variedade e mistura de línguas, as relações sociais, as tradições artísticas, roupas e padrões de ornamentação são similares em todas regiões. As tradições de Moçambique incluem música e dança. Artes performativas são profundamente