Tauabo congratula comunidades de Palma pela colaboração com autoridades

O dirigente manifestou o seu agrado, sexta-feira (30), na Vila Sede do Distrito de Palma, momentos antes de quebrar jejum com crentes da capital de Gás Natural Liquefeito (LNG). Valige Tauabo fala a propósito do trabalho feito pelas lideranças religiosas e influentes para a união da população do Distrito de Palma, que já regressou às suas comunidades, depois de cessarem os ataques terroristas. 

“A nossa intenção foi de nos juntar com Palma, assim como nos juntamos com outros Distritos, para agradecermos por tudo quanto fizeram para conseguir unir a comunidade de Palma, esta forma visionária dos líderes religiosos de Palma, é essa que nós temos que seguir, porque quando uma comunidade tem os seus líderes sérios, visionários e capazes de transmitir mensagens à sua comunidade e obedecer, só assim é que vamos construir o nosso Distrito, a nossa Província e o País”, disse Tauabo. 

Depois do iftar, o Governante procedeu entrega de kits de cesta básica compostos por produtos de primeira necessidade, nomeadamente, arroz, feijão, óleo alimentar, açúcar, sardinha, massas esparguete e sabão.

Eurico Emilio Mselemo, líder influente no Distrito de Palma, falando na ocasião, referiu que a religião muçulmana é pela Paz, e durante o mês sagrado os muçulmanos de Palma dedicaram tempo a orar pela Paz, reconciliação para cimentar a tranquilidade. 

Valentim Sumail Dienga, líder comunitário do bairro Muaha, na Vila de Palma, lembrou que o ano passado a população daquele Distrito não passou bem, porque estavam nas matas, outros em alguns Distritos com segurança, mas este ano jejuaram bem e acredita que o eid-il-fitr vão passar com tranquilidade. 

A visita do Governador da Província de Cabo Delgado aos Distritos de Quissanga, Ibo, Macomia, Muidumbe e Palma, zonas que estavam seriamente afectados pelo terrorismo, terminou hoje 01 de Maio de 2022, e durante a digressão nas comunidades constatou pelo menos nas Sedes Distritais o regresso da população, enquanto que nas aldeias da periferia a presença humana é de forma tímida com excepção da localidade de Bilibiza em Quissanga.