Supeia enconja o SERNIC a continuar combatendo o crime organizado

 


O Secretário de Estado, em Cabo Delgado, António Supeia, estimulou  o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), naquela província, a empregar todas as energias e recursos disponíveis para esclarecer as ligações que ajudem a desmantelar redes criminosas, identificar autores morais e materiais, cúmplices, infiltrados, financiadores e detratores do mundo do crime com destaque para o terrorismo.

Supeia falava, há dias, a um grupo de funcionários do SERNIC, que foi sauda-lo no seu gabinete de trabalho, pela passagem do VI Aniversário da criação desta Instituição pública de natureza paramilitar e auxiliar a administração da justiça, no País.

Na ocasião, o Secretário de Estado disse ser fundamental primar pelo rigor, brio profissional, patriotismo e sentido de missão, de modo a que possa prevenir a expansão, ramificação, encobrimento e garantir a responsabilização dos autores do crimes incluindo os terroristas e seus cúmplices.

De igual modo, o dirigente entende que o SERNIC deve revigorar-se de energias e empenhar-se conjuntamente com as demais Forças no Teatro Operacional no combate implacável contra os terroristas em todas as suas manifestações. 

Ainda na oportunidade, a fonte endereçou uma mensagem de reconhecimento e encorajamento aos agentes do SERNIC pelo trabalho realizado, em prol da prevenção, combate e esclarecimento dos actos de natureza criminal, tendo igualmente, vincado a necessidade daqueles profissionais ter maior domínio da legislação para dentro das suas atribuições e competências saber fazer cumprir os ditames da Lei. 

Em 2022, segundo o informe apresentado pelo Director Provincial do SERNIC, em Cabo Delgado, Sinésio Machona Dias, foram registados 3.162 processos-crime contra 3.036 em igual período de 2021, dos quais 1.403 de autores conhecidos e com 330 arguidos presos.

No mesmo período, o SERNIC apreendeu 747.42 kg de drogas entre Cannabis Sativa, Metaqualona e Crack. Segundo a fonte, em 2022, foram registados 98 processos-crime de terrorismo,  dos quais 47 com arguidos presos. 

Sinésio Dias disse, ainda, que de entre vários desafios e constrangimentos, a instituição que dirige debate-se com dificuldades de localização dos declarantes e denunciantes nos processos ligados ao terrorismo, bem como o acesso e/ou a canalização dos objectos achados em combate, pelas FDS moçambicanas e estrangeiras posicionadas, em Cabo Delgado.

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