Com a Frelimo, a agricultura melhora em Cabo Delgado
A província de Cabo Delgado prevê lavrar e semear em cerca de 1.068.647hectaresculturas alimentares diversas na campanha 2016/2017, área da qual se espera colher 2.932.536 toneladas, o que vai representar um crescimento na ordem de quatro por cento em relação à safra transacta.
Estas projecções foram avançadas na recente cerimónia de lançamento da safra vigente, acto que teve lugar no distrito meridional de Chiúre. As mesmas apontam que daquela produção, maior destaque vai para a contribuição da mandioca com 1.890.497 toneladas, 640.587 de milho e 198.393 toneladas de feijões.
As autoridades do sector da Agricultura dizem que, para reduzir o défice de hortícolas na província, espera-se produzir 15.499 toneladas, o que vai representar um crescimento de dois por cento em relação à campanha transacta, para o que foi planificada a aquisição e alocação de insumos diversos, desde sementes, fertilizantes, defensivos e sistemas de rega para potenciar a produção, nos distritos de Metuge, Montepuez, Mocímboa da Praia, Namuno e Balama. Conta-se ainda com início de actividades de produção intensiva de hortícolas no Centro de Multiplicação de Plantas de Nacaca em Namuno.
Em contrapartida, as culturas de rendimento poderão decrescer em cerca de um por cento, pois, sairão dos 136.020 hectares, em 2016, para 144.925 no próximo, sob a justificação da redução da área de algodão em dois por cento em relação à campanha passada, provocada pela queda do preço desta cultura no mercado interno, que era de 12 para 11,25 meticais por quilograma.
A cultura da banana já entrou nas cifras do sector da agricultura como de rendimento em Cabo Delgado e fala-se num crescimento de cerca de 40 por cento, tendo em conta que se pensa em sair dos 50 para 70 hectares.
Porém, dada a influência do algodão, a produção global das culturas de rendimento da campanha 2014 registará um decréscimo na ordem de oito por cento quando comparado com a campanha anterior, ao passar de 93.547 toneladas para 82.952 toneladas.
Por outro lado, estima-se que para 2017 a produção pecuária global venha a ser de 1.120 toneladas de carne diversa, contra 1.031 toneladas previstas para 2016, o que corresponderá a um crescimento na ordem de oito por cento. Este aumento, segundo sustenta o sector da Agricultura, é justificado pelo incremento da produção avícola, decorrente do aumento de avicultores.
A extensão agrária prevê, igualmente, estender os seus serviços para mais camponeses, sendo que para a campanha agrícola 2016/2017, está planificado um aumento no número de produtores assistidos, passando de 43.500 para 44.750, em 2017, o que concorrerá para um rácio de assistência de 250 produtores por extensionista.
Fonte: Jornal onticias
" UNIDOS FAZEMOS MOÇAMBIQUE DESENVOLVER"
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