Parlamento moçambicano com garantia de financiamento de parceiros de cooperação
Sete parceiros de cooperação da Assembleia da República (AR) garantem apoio financeiro para a execução das actividades da magna casa durante a nona legislatura.
Sem avançar o montante, os parceiros foram unânimes em garantir prestar apoio financeiro durante os próximos cinco anos.
Os parceiros de cooperação foram recebidos ontem, em audiência, pela Presidente da AR, Esperança Bias.
Na ocasião, o representante da Internacional Idea (IIDEA), Miguel de Brito, disse que os fundos para a primeira fase do programa de indução dos deputados já estão disponíveis, estando a aguardar, apenas, pelo “sinal do Parlamento”.
Um comunicado de imprensa da AR, distribuído ontem, refere que o Centro de Estudos e Formação Parlamentar (CEFP) da AR já desenhou o programa, incluindo o cronograma de indução dos deputados, sendo que a primeira fase poderá realizar-se em Fevereiro próximo.
Além de seminários temáticos sobre a organização e funcionamento da AR, seu relacionamento com outros órgãos de soberania, a primeira fase deverá abranger relações interparlamentares e internacionais.
A segunda fase, com a duração mais longa, consistirá na realização de seminários de transmissão de conteúdos especializados e de capacitação dos deputados já em sede das respectivas comissões de trabalho.
Por seu turno, Esperança Bias exprimiu o seu apreço aos parceiros de cooperação do Parlamento, enaltecendo o apoio que têm dado para a prossecução das actividades da AR.
Falando durante o encontro, Bias disse que no que diz respeito aos desafios que a Assembleia da República tem em manga para a presente legislatura “espero continuar a contar com o vosso apoio”.
“Nós, como Assembleia da República, vamos garantir que as actividades que forem planificadas aconteçam”, disse Bias, acrescentando que “nós queremos um parlamento forte e organizado”.
Desenhado por uma equipa multidisciplinar que integrou as unidades orgânicas do secretariado-geral da AR que lidam directamente com os parlamentares, sob a coordenação do CEFP, o programa de indução teve ainda o apoio técnico de dois especialistas em assuntos parlamentares, nomeadamente Trevor G. Fowler e Carlos Shenga.
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