Lançadas actividades de socialização da Política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos

 A Presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD), Luísa Celma Meque, efectuou o lançamento das actividades de socialização da Política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos, em Cabo Delgado. 

O instrumento é de capital importância na orientação de todas as forças vivas da sociedade no que diz respeito à procura das melhores soluções para prevenir deslocamentos de pessoas e garantir assistência, protecção e promoção da reintegração social dos deslocados.  

Como entidade coordenadora das acções que concorrem para a redução do risco de desastres no nosso país, o INGD pretende usar as sessões de socialização da política e Estratégia de Gestão de Deslocados Internos para dinamizar a participação das organizações baseadas na comunidade no processo de gestão de deslocados internos até a normalização das suas vidas. 

Simultaneamente, o sector continuará a aprofundar as abordagens para a consolidação de todas as áreas de intervenção, como são os casos da prontidão, aprimoramento dos sistemas de aviso prévio para os eventos extremos, bem como o mapeamento e identificação das zonas de risco em função dos diferentes tipos de fenómenos, entre outras. 

“Todo este exercício visa conferir robustez e profissionalismo ao INGD no desempenho das suas actividades. Estamos já em plena época chuvosa, num contexto marcado pela pandemia da COVID-19 e situação de bolsas de insegurança alimentar em algumas zonas, o que exige que todos redobremos os nossos esforços para o bem das nossas comunidades”, disse Luísa Meque.

A dirigente referiu que, a nível local, é necessário assegurar que estejam criadas todas as condições de resposta imediata aos desastres, nomeadamente os planos operativos, a activação dos Comités de Gestão e Redução do Risco de Desastres, a educação permanente das comunidades para a tomada de medidas preventivas, a realização de exercícios de simulação e a mobilização e pré-posicionamento de bens essenciais para assistência humanitária.

“Precisamos ainda de ir revisitando o Plano Director para a Redução do Risco de Desastres no nosso País para o Período 2017-2030, aprovado pelo Governo em Outubro de 2017, cujo objectivo principal é reduzir a perda de vidas humanas e prevenir o surgimento de novos riscos de desastres”, exortou.

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