Governo comprometido com eleições livres, justas e transparentes
O governo de moçambicano reiterou o seu compromisso e
determinação de garantir a realização de eleições livres, justas e
transparentes que terão lugar na terça-feira da próxima semana.
No dia 15 de Outubro, os moçambicanos vão às urnas
para eleger o Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da
República, 10 governadores provinciais e 794 membros das Assembleias
Provinciais.
Pela primeira vez na história vão eleger governadores
provinciais, através de cabeças de lista no âmbito da descentralização e
desconcentração do poder.
O compromisso foi expresso pelo ministro dos negócios
estrangeiros e cooperação, José Pacheco, durante um encontro mantido com os
observadores internacionais em Maputo.
"Como Governo de Moçambique, estamos
comprometidos e determinados a implementar todas as medidas necessárias de modo
a garantir que, mais uma vez, as eleições sejam livres, justas e
transparentes", disse Pacheco.
Exprimiu a confiança do governo na Comissão Nacional
de Eleições (CNE), Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE),
órgãos eleitorais nos quais todos os partidos e sociedade civil estão
representados e com dirigentes experimentados na gestão e realização de
eleições em Moçambique.
Manifestou o repúdio e distanciamento do governo
contra todos actos de violência e ilícitos eleitorais registados na presente
campanha eleitoral que termina no sábado.
Por isso, o governo espera que as instituições
competentes da administração da justiça, na celeridade prevista na legislação
eleitoral vigente, responsabilizem exemplarmente os autores de tais repugnantes
actos, independentemente da organização política ou outra qualquer que
pertençam os seus actores.
O governo também expressa a prontidão das Forças de
Defesa e Segurança (FDS) de assegurar a realização das presentes eleições em
ambiente de ordem e segurança públicas, incluindo em algumas zonas da província
de Cabo Delgado, onde desde Outubro de 2017, tem ocorrido actos de terror e violência
contra as populações e seus bens, bem como contra instituições públicas e
privadas.
Por isso, o chefe da diplomacia moçambicana garante
que o governo considera que estão criadas as condições básicas para que a
votação e apuramento dos resultados eleitorais decorram de conformidade com a
legislação eleitoral e num ambiente de normal funcionamento dos órgãos
eleitorais competentes, com a participação de todos os concorrentes políticos e
igualmente o acompanhamento da Observação Eleitoral nacional e internacional.
Assim, o Executivo espera uma participação massiva,
ordeira e cívica dos eleitores inscritos no sufrágio de 15 de Outubro.
Sobre a observação eleitoral, Pacheco explicou que
abrange todas as fases do processo, desde o início até a validação e
proclamação dos resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional.
Referiu que, segundo a legislação em vigor em
Moçambique, os observadores gozam de vários direitos, entre os quais a livre
circulação em todos os locais onde decorrem actividades eleitorais que
compreendem os diferentes momentos do processo eleitoral, dentro dos limites de
abrangência da área indicada no cartão do observador de que é portador.
Por outro lado, os observadores eleitorais
internacionais também têm deveres e obrigações, entre os quais respeitar a
Constituição da República de Moçambique e demais leis vigentes, bem como as
regras estabelecidas sobre a observação eleitoral.
Deverão ainda manter uma estrita e constante
imparcialidade e neutralidade política em todas as circunstâncias no desempenho
da sua actividade na qualidade de observador.
O governo reafirma ainda a sua disponibilidade,
através do Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de continuar a
trabalhar em estreita colaboração com os observadores nacionais e estrangeiros
para o fortalecimento da democracia em Moçambique.
Sobre o encontro, Pacheco disse que foi uma
oportunidade para a troca de impressões sobre a observação eleitoral.
Fonte: AIM.
"COM A FRELIMO E NYUSI UNIDOS, MOÇAMBIQUE AVANÇA"
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