Nyusi testemunhou o anúncio da maior decisão final de investimento em Moçambique

O Governo de Moçambique liderado por Filipe Jacinto Nyusi e a Anadarko Moçambique Área 1, em representação dos parceiros da Área 1, anunciaram hoje em Maputo a Decisão Final de Investimentos do Projecto Golfinho/Atum, a ser implementado na Área 1 da Bacia do Rovuma. Numa cerimónia testemunhada pelo Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, o Ministro dos Recursos Minerais e Energia Ernesto Max Tonela e Al Walker, CEO da Anadarko traduziram em documento o comprometimento de ambas as partes implementarem o projecto de acordo com os instrumentos legais acordados.

O Projecto Golfinho/Atum prevê um investimento global de 23 mil milhões de dólares norte-americanos, com um retorno de 2.1 mil milhões de dólares norte-americanos em receitas para o Estado moçambicano, por um período de 25 anos. A sua implementação comporta a instalação de uma infraestrutura de liquefação de gás natural a ser instalado em terra na província de Cabo Delgado, mais concretamente na localidade de Afungi, distrito de Palma. O projecto, consistirá na produção de 13.8 TCF’s de gás natural, construção e operação de uma central de liquefacção de gás, com duas unidades com capacidade de 6 milhões de toneladas por ano (MTPA) cada, por um período de 25 anos.

Durante a fase de construção e operação da planta serão empregues cerca de 5000 trabalhadores moçambicanos, criadas oportunidades de treinamento para além dos 2.5 biliões de dólares norte-americanos a serem disponibilizados pela Anadarko para cobrir despesas relacionadas com a contratação de bens e serviços a serem fornecidos por empresas moçambicanas ao projecto.

No discurso proferido durante a cerimónia o Presidente da República disse que “Com este passo, Moçambique coloca-se na posição de ser maior produtor e exportador de Gás natural Liquefeito do continente, pois as reservas de gás natural de Moçambique são as maiores de África”. 

Acrescentando apontou que a “concretização deste projecto apresenta oportunidades únicas para promover a expansão da nossa economia, a criação de emprego, a geração de renda e redução da pobreza, resultando na redução das desigualdades sociais e na melhoria do desenvolvimento económico”, sendo por isso importante maximizar os ganhos provenientes dos recursos naturais existentes no nosso subsolo de modo que se possa investir em outros sectores a destacar, a agricultura, o agro-processamento, o turismo, as infraestruturas, a educação e a saúde.

Esta é uma grande oportunidade para o povo moçambicano mudar o rumo da sua história, precisando apenas de “saber gerir as muitas expectativas que se criam com a exploração destes recursos” com serenidade e bom senso, até que os investimentos que estão a ser feitos pelas companhias petrolíferas se reflictam na vida de cada um dos moçambicanos.

"COM A FRELIMO E NYUSI UNIDOS, MOÇAMBIQUE AVANÇA"

Fonte: INP