“Excedentes agrícolas devem ser reorientados para zonas deficitárias para evitar bolsas de fome”, diz Valige Tauabo


O Governador de Cabo Delgado, Valige Tauabo, orientou, anteontem (15), às autoridades da Indústria e Comércio e todos os intervenientes no processo de comercialização para reorientar os excedentes agrícolas às regiões deficitárias, por forma a criar reservas alimentares estratégicas como forma de garantir segurança alimentar e nutricional, em toda a província.

Essa orientação foi dada, na Vila de Chiúre, quando discursava na abertura do segundo fórum de monitoria da campanha de comercialização agrícola, uma reunião que serviu para fazer balanço intermédio do processo. 

Foram apresentados informações sobre o decurso de comercialização de excedentes agrícolas, preparação da campanha de comercialização da castanha de cajú, informação sobre o decurso da campanha de comercialização do algodão que encerra em finais de Setembro e ainda a actual situação da empresa PLEXUS no que tangue a comercialização do algodão e dos futuros projectos da empresa.

O dirigente, na visita que realizou a uma moageira na vila de Chiúre, constatou que não estão a ser seguidos as normas de armazenamento dos excedentes, condição indispensável para garantir a qualidade dos produtos em toda a cadeia de valores.

Este facto fez com que o Chefe do Executivo de Cabo Delgado orientasse aos Serviços Distritais das Actividades Económicas para monitorar as condições do armazenamento dos cereais.

Apesar disso, no cômputo geral, a campanha de comercialização está a decorrer sem sobressaltos, até ao momento, Cabo Delgado conseguiu comercializar um total de 37.8 mil toneladas de diversos cereais, essa cifra corresponde a 59% da meta prevista, sendo Balama, Namuno, Chiúre e Montepuez, os distritos que contribuem com maior peso.

A informação sobre os preparativos da campanha de comercialização da castanha de cajú dá conta que, nesta safra, serão comercializadas 34 mil toneladas e os distritos potenciais são Nangade, Mueda e Chiúre. Ao todo a província possui 47 mil famílias envolvidas na produção da castanha de cajú.

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