Época Chuvosa 2019-2020: MISAU garante haver medicamentos suficientes para possíveis doenças


O Ministério da Saúde garantiu, sem especificar a quantidade, que há stock suficiente de medicamentos para responder às possíveis doenças que poderão surgir na época chuvosa 2019/2019. Entretanto, as autoridades apelam para a tomada de medidas de prevenção.
Chega a época chuvosa, chegam as inundações. Um ambiente formidável para o surto de várias doenças características desta época, como são o caso da cólera, malária e diarreias.
E para o período chuvoso 2019-2020, a meteorologia já previu precipitação normal com tendência para abaixo do normal para o norte do país, nomeadamente Cabo Delgado, Niassa, Nampula e em alguns distritos nortenhos da Zambézia. Para o sul e outras províncias centro do país, os termómetros apontam para possível ocorrência de chuvas normais e acima do normal.
As previsões até podem ser diferentes, mas todas elas tem algo em comum: haverá inundações no primeiro trimestre de 2020. Além de mortes por afogamento, queda de objectos e desabamento de casas, as doenças típicas da época matam. A título do exemplo, só no ano passado, 79 pessoas morreram vítimas de diarreias em todo país.
É com base nessa experiência amarga que o Ministério da Saúde convocou, ontem, a imprensa para dar a conhecer o seu nível de preparação face a presente época chuvosa. O resumo do encontro é que há stock de medicamentos para eventual surto de doenças.
“Nós fazemos cálculos confirma as necessidades que nós temos para a rotina e para a emergência”, explicou Lorna Gujral, chefe departamento de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, recordando que a instituição trabalha em coordenação com os parceiros “de modo a garantir que o stock esteja sempre disponível”.       
Não obstante o stock estar sempre disponível, Lorna Gujral sublinha que as atenções, em termos de prioridade de assistência médica, estarão viradas para os distritos que, geralmente ficam sitiados.
“Priorizamos aquelas unidades sanitárias dos distritos que tem maior probabilidade de ficarem com acesso condicionado ou cortado”, afirmou, categoricamente, chefe departamento de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, justificando a decisão com o facto de que as autoridades devem sempre estar de “olhos postos” nestes distritos, “enquanto os que estão mais próximos, facilmente poderemos fornecer os materiais e medicamentos” rematou Lorna Gujral.
Fonte: Jornal o País

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